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segunda-feira, 29 de novembro de 2010

TH NEWS FLASHES XXXI - Às boas com as frustrações!


Esquecer um aniversário pra mim é um crime de proporções dantescas!
Nasci assim. Sempre foi assim comigo. Ainda mais depois de contagens regressivas, cogitações, planejamentos...
E quando acontece o oposto, eu fico revoltado. Triste. Machucado, chateado e tudo o mais.
Ao fazer isso, muitas vezes, surgem sentimentos de decepção, de desânimo e até mesmo de frustração ao percebermos que, das coisas que planejamos, nem tudo conseguimos atingir.
Isso se estende também ao fazermos metas, planos para o ano que se inicia e, na maioria das vezes, conseguimos pouquíssimo. Volta e meia ficamos nos perguntando se devemos mesmo traçar metas e planos para o próximo ano.
E a culpa é de quem? Minha mesmo.
Não é de hoje que eu vivo insistindo pra mim mesmo que eu não posso esperar que o mundo me dê as respostas desejadas pois nada acontece assim. Mas minha natureza é teimosa: ela cria expectativa, secretamente fica desejando com todas as suas forças que as coisas cheguem do jeito que esperamos. Piscianos são assim - não vou lamentar meu modo de ser pois nasci com isso e por mais que lute pra mudar, não vou conseguir.
Mimo? Futilidade? Acho que o caminho é bem mais árduo que isso aí. Seria o mesmo que pedir pruma pessoa de gênio forte que se contenha e ache tudo lindo quando contrariada. Quando se lida com natureza humana, meus caros, o buraco é bem mais embaixo.
Se mudar não é possível, há outras alternativas pro bom convívio? Creio que sim. Contrariando toda torcida opositora, nós somos bem mais flexíveis e abertos ao amadurecimento e aprendemos sim com nossos erros. Mais que isso: conseguimos nos situar em meio às nossas frustrações e atribui-las um peso bem menor em prol da evolução como ser humano.
Entendo hoje, mais do que tudo, que temos uma capacidade inacreditável de superar nossas expectativas frustradas. Nunca vamos conseguir alguém que atenda nossos apelos mínimos 100%, as pessoas são diferentes e têm entre si interesses distintos. Temos que conviver com isso. Há pontos cruciais, claro, mas até neles precisamos manter o equilbrio e não deixar as emoções interceptarem na lógica sem graça da razão...
Saldo de tudo isso: machucado curado, cabeça erguida, abertura ao diálogo e reação amena quando a contrariedade vier. Decisão de continuar também traçando planos e criando expectativas pois é necessário que tenhamos uma direção a seguir - na vida amorosa, profissional e todas mais, mas nossas metas e planos não podem ser rígidos: precisam ter flexibilidade, pois dificilmente as coisas acontecem no momento exato da nossa vontade, do jeito exato que planejamos; por isso, temos que estar sempre prontos para revê-los e refazê-los.
O último tópico do saldo: obter, consequentemente, a maturidade tão almejada...

Quem tiver interesse nos avanços obtidos, que fique e confira!


TH - ;)

domingo, 24 de outubro de 2010

TH NEWS FLASHES XXX - A super carga positiva!


2010 está chegando ao fim e já chega aquela hora tão melancólica de fazermos o balanço do ano, o inventário das coisas que deram certo ou não; se as espectivas e alta confiança que tínhamos láááá em Janeiro lougraram êxito...
É nesse hora que, comumente, começamos a nos entristecer e ver que foi mais um ano apenas, que não teve tantas surpresas ou até tivemos momentos ruins.
Só que é agora que, ao invés de desperdiçarmos nosso tempo lamuriando ou melindrando, devemos tirar da manga um trunfo que anda em baixa, mas que é extremamente necessário e vital às nossas vidas: a positividade!
Poliana não estava errada. Rhonda Byrne idem. Ambas - cada uma, à sua maneira, nos deram lições tremendas. Acreditar, respectivamente, num mundo bondoso e na força do pensamento positivo jamais deve ser taxado de besteira ou perda de tempo.
A regência do meu "ser" sempre adora se contradizer, de tempos em tempos. Eu, outrora, fui um garoto melancólico, triste, desesperançoso e que adorava levar dias pra me levantar dos baques. Meu ritmo era demorado demais. Mas, antes disso, por mais absurdo que possa parecer, eu quero enxergar algum sentido nas coisas. Algum pra não ter conseguido ainda o que busco, motivo pra ainda permanecer aqui e não ter dado o passo adiante...e consigo as respostas! Demoram, mas chegam!
E ter paciência por elas é o que me deixa vivo. Pois eu descobri, com as maiores alegrias possíveis, que o pensamento positivo realmente opera milagres. Não há vergonha alguma em chorar no meu tempo, xingar, mandar tudo pra puta-que-pariu e ter todo o direito à revolta e desarmonia interna. Mas permanecer "na merda" é uma opção que cada vez menos quero dedicar preciosos dias de minha saga.
O jogo do contente, meus caros, é muito mais saudável e verdadeiro. Nossas energias merecem ser revitalizadas, e por mais que os dias, semanas e até meses digam o contrário, vamos permanecer com a mente aberta pros melhores pensamentos possíveis. Vamos ligar nossos "ímãs do bem" que loguinho eles só atrairão benesses!
Não vamos deixar nunca de acreditar no poder dos sonhos e do amor. Isso não é conselho-chavão-caricato, e sim, um mandamento interno e muito sério! Seguindo com ele, vamos mentalizar, com todo vigor possível: acredito: em mim, no nosso Deus e na lei do retorno!
Infelizmente, nem todos tem a paciência requerida, calma necessária ou a capacidade elementar de domar a ansiedade diante da falta de resultados ou incerteza do tempo de usufruí-los. Eu espero, do fundo do meu coração, que os descrentes consigam, assim como desejo também jamais voltar a ser o garotinho desacreditado de outrora. Não dá tempo pra retroceder. Não mais...
Sigamos, pois!


TH - +++++++++++++++++++++

segunda-feira, 20 de setembro de 2010

TH NEWS FLASHES XXIX - Brasil de pernas pro ar!


Esse mês, na minha já conhecida coluninha mensal, ao invés de falar de algo que me apetece, resolvi versar sobre a caótica situação política do país. Aliás, não posso me excluir disso como cidadão - falar da atual conjuntura do Brasil é falar de mim, também! E há duas semanas das eleições, se faz mais oportuno ainda!
Unindo ao tema, falo da minha profissão platônica de paixão: o Jornalismo, que, apesar de suas mazelas, também constitui um bem enorme ao país quando se predispõe a fazê-lo. Sobretudo na política. Recentemente os escândalos de Erenice Guerra (da Casa Civil) e também a quebra do sigilo fiscal da filha e do genro de José Serra acabariam passando despercebidos do grande público se não fosse a imprensa. Claro que judiciário tomaria conta - como advogado, eu jamais poderia discordar ou descrer da força da justiça e da polícia, no entanto como a mesma deve ser transparente, sem o papel da imprensa nos casos, a sociedade jamais tomaria conhecimento do quão delicada e séria é a questão. Por isso que eu reafirmo: esse jornalismo é do bem!
A reação dos envolvidos nos escândalos é típica: dizem-se vítimas e uma "conspiração", e que os mensageiros (no caso, a imprensa) é que são os verdadeiros culpados, estampando "factóides" caluniosos e assegurando sua impunidade. No caso da Erenice, depois de se auto proclamar inocente, viu-se obrigada a pedir demissão do cargo de ministrachefe da Casa Civil e a queda foi inevitável. A revista Veja - que todos consideram tendenciosa e incriminadora, na realidade, faz um trabalho muito sério como principal e mais antigo veículo de informação desse país, um trabalho com o qual possui comprometimento de levar aos leitores o que de fato acontece no país e já o fez por muitos anos. Notório constatar que foi ela quem "desnudou" as "vítimas" em questão, tornando-se maldita na boca dos mesmos...
No meio disso tudo, volta-se uma grande questão: o PT ameaça ferrenhamente limar a liberdade de expressão tão arduamente alcançada mediante tantas lutas. Acusa-se de que a liberdade fora estendida demais, atingindo níveis exagerados de informações. Isto sim é que é um absurdo sem tamanho: após anos lutando contra a censura, nos depararmos com a iminência de sua volta para atender objetivos obscuros e pessoais dos políticos. O povo tem direito a informação verdadeira, e não omitida. Aliás, omitir, por si só, é uma forma de mentira - ou melhor, de velar uma verdade que não pode ser escondida. Logo, a sociedade tem direito de saber que a lei será cumprida, que o judiciário e a polícia tomarão conta do caso e, porque não, de saber mais de cada candidato pra poder confiar seus votos. É o público quem os coloca no poder - e ele deve estar cada vez mais bem informado!
Por fim, o grande castigo das "vítimas" da imprensa especializada, com fé, é a desmoralização pública e falta de credibilidade. Quer dizer, nem sempre é assim. Tá aí Fernando Collor quase liderando as pesquisas pra Governador de Alagoas. O povo infelizmente tem memória curta...mas ainda assim, tem direito a informação completa. Não cabe desconhecimento dos fatos sob hipótese alguma. Há de ter alguma reforma política e que a imprensa seja assegurada cada vez mais pra levar informações preciosas aos cidadãos.
Crer nisso não é nenhuma demagogia...


TH - Revoltadíssimo!

domingo, 22 de agosto de 2010

TH NEWS FLASHES XXVIII - Musicando emoções



Mês passado, nessa seção, falei de uma grande paixão, que é escrever. Esse mês, escrevo sobre o que talvez seja o maior de todos os meus casos de amor: a minha relação com a música.
É até comum encontrar pessoas que se dizem musicais, entendedoras do tema, que sabem trocentas bandas, decoram vocalistas, vidas de artistas, etc. Mas será que todos conseguem sentir?
Música boa é a que toca nossa alma. É a melhor das definições possíveis. Independente de estilos, de rótulos ou invólucros, o que realmente importa é a sensação que ela consegue despertar em nós. Quem se emociona com um sertanejinho bem arrojado, ou um forró estilizado tão típico do nordeste, com o axé baiano ou com o rock classicão não precisa fundamentar o sentimento. A música tem essa capacidade: aguçar nossos sensoriais. Fazer-se presente não apenas na audição, mas tomando conta de todos os sentidos humanos.
Música boa é aquela que te dá prazer. Aquele prazer quase orgásmico, orgânico e transcendental. Eu gozo ouvindo melodias perfeitas. Excito-me quando os arranjos sonoros se encaixam perfeitamente com a poesia, numa harmonia doce e quase sexual.
Música boa desperta emoções. Faz rir, faz dar gritos de alegria, chorar, sentir revolta, despertar nossos instintos e nos embalar de acordo com seus acordes. A ideia é de que a trilha sonora é quem nos segue, nunca o contrário. As pessoas mais "musicais" devem entender que não são assim por escolherem - é como um dom divino, parecidíssimo como os que os poetas tem, esse da música lhes procurar nos momentos mais propícios e indicados pelo coração.
Música boa é pra sempre! Atemporais. Não há - pros de coração musical puro, necessidade alguma de datar quando tal música foi criada ou quando fez sucesso (eu faço isso, confesso, mas por hobby, não necessidade...rs). Música boa não tem tempo nem ano. Só pros que só gostam de "modismos" rasos e descartáveis - esses não tem nem capacidade de sentir o que a música pode proporcionar, pois o prazer se faz momentâneo e substituível tão logo por outro sucesso rasteiro.
Música é amor. Duvidam? Experimentem associá-los. Quando se ama e se tem música por perto, as coisas ficam mais deliciosas e o casal de imediato elege a "trilha sonora do namoro". Não é por acaso que tantas novelas e filmes fizeram mais sucesso devido a trilha sonora do que pelo enredo propriamente. Às vezes, acreditem, os temas dos personagens condicionam-lhe os rumos nas tramas!
Eu nunca poderei me dissociar da música. Desde pequeno, sempre estive às voltas com os discos do meu avô, olhando contra-capas, lendo as letras da música, ou escutava "de butuca' as radiolas da minha irmã e da minha tia. passava hooooooras ouvindo rádio com as empregadas, prestava atenção nas músicas das novelas, esperava que lançassem a propaganda das trilhas sonoras pra eu saber quem estaria, adorava ver participações especiais dos cantores em programas infantis que assistia...e eu nunca deixei dessa "verve". Lembro com emoção do primeiro micro system que ganhei, aos 11 anos, e que foi protagonistas de inúmeras tardes de solidão minha, junto a meus lps, fitas cassetes, cds (Cranberries, "Ode To My Family", o primeirão). Como podem ver, afastar-me disso seria uma morte.
Tudo que eu faço envolvo música. Sempre que escrevo uma história, já penso na trilha sonora. Quando faço um blog, mesmo sem querer, acabo deixando a parte musical falar bem mais alto. Tanto que hoje tomo conta de um blog só de música. Não tem jeito mesmo (risos).
Enfim...já existe, nos confins do mar que é a internet, soltas, frases diversas sobre o conceito e música e qual sua importância para o mundo, mas eu encerro isso aqui com uma de minhas preferidas, proferida por ninguém menos do que um dos seres mais musicais que já vi na vida.
Muita música a todos! :)


"Se a música tem mesmo alguma função, é a de sublinhar a vida da gente"


Zélia Duncan


TH - Perfect!

quinta-feira, 22 de julho de 2010

TH NEWS FLASHES XXVII - A arte de (d)escrever(-se)


A paixão vem desde pequeno.
Preferia pegar um papel para rabiscar minhas primeiras letrinhas, brincar com palavras, escrevê-las de trás pra frente, ver como ficavam se faltasse determinada letra.
Desenhava também, mas contar histórias era muito mais gostoso. E externá-las numa folha trazia um prazer indescritível!
Ao lado de meu primo, formávamos uma bela parceria. Eu esboçava o script e ele fazia os desenhos em forma de HQs, mas num dado momento invertemos. O desenho ficava a meu cargo mas eu sempre dava um jeito de mudar o roteiro dele! rs
Ser um ótimo leitor desde pequeno também me ajudou muito. Hoje em dia sou mais de música que livros, mas só em nunca ter deixado de ler na minha vida já foi válido um bocado!
Então vieram os primeiros reconhecimentos. Prêmio na 4ª série de literatura mirim por "História da minha vida', singela descrição do meu cotidiano que, por algum momento, despertou atenção da professora de Redação e, a seguir, da de Português. Anos depois, na 8ª, aventurei-me a tentar participar de um concurso de contos pré-adolescentes, e concorri com uma produção literária cujo nome me foge, mas falava sobre uma garota e seus dilemas de adolescência. Lembro que metade da açao do livro se passava no diário dela, outra nos "fatos da vida real" e mesmo sem ter base alguma no assunto, conseguia colocar temas como "drogas" no livrinho, bancando o sabido! rsss.
Na época em que ousava, era mais reconhecido. O tal livro também venceu o prêmio e me fez decidir fazer a faculdade de Jornalismo quando prestei vestibular pela primeira vez. Na escola, Redação, Literatura e Gramática sempre foram mais matérias prediletas e as que sempre me dei melhor.
Nessa época mesmo comecei a fazer meus "roteiros de gaveta"; Aquelas histórias tão minhas que não tinha coragem de contar pra ninguém. Rabiscos tão meus que ficaria rubro se alguém tivesse acesso. Pura insegurança Percebo hoje, ao relê-los, que hpa muita riqueza e material de qualidade ali que, dando a devida "lapidada", funcionaria. Nossos textos, assim como nós mesmos, amadurecem e podem ser renovados.
Então veio o primeiro ano de Jornalismo e o encanto empolgado de outrora deu lugar a um pensamento menos sonhador e mais realista. Um jovem de 17 anos tinha por obrigação pensar no seu futuro, e ser jornalista numa cidade corporativista como essa não daria certo.
Parti pro mundo jurídico e isso se refletiu na minha escrita também
De tão craque que era com as regras gramaticais mais severas, passei a dar prioridade à linguagem rebuscada e verborrágica, com vazão à escrita culta repleta de citações em latim e termos incompreensíveis para o grande público, que são artifícios para "deslumbrar" outros profissionais do Direito.
Afaste-me da pretensão de me tornar um escritor/jornalista/roteirista de outrora, de priorizar a qualidade do texto e a eficácia com a qual ele deve transmitir a mensagem ao público. Mascarei tudo isso com a falsa sapiência jurídica e isso me prejudicou no âmago.
Nada me satisfazia. Nada até perceber que o que interessa, nessa vida, é fazer aquilo que a gente ama. É ter foco, é saber arcar com conseqüências de uma má escolha e correr atrás.
A escrita é usada para abraçar seus leitores. Uso dessas linhas de hoje pra me abraçar e me puxar de volta pro que eu deveria mesmo fazer...
Então toca "me salvar". Ver o que eu tenho. Selecionar possíveis parcerias (Eldes, eu te devo muito) e os maiores incentivadores (Ale e Dan, são vocês!). Uma equipe do bem, que me deixa à vontade pra voar.
Decidi isso no momento que considero oportuno: agora. Pensando e repensando no que eu quero e posso. Correndo atrás de aprimorar e lapidar meu talento para a escrita (sei que nesse mesmo texto já tenho inúmeros erros de gramática, mas a hora de errar é mesmo agora) e resgatar um sonho perdido.
Sonhos envelhecem. Mas também são salvos a tempo.
Nada pode parar o promissor e guerreiro TH. =D


TH - Vamo que vamo!

sábado, 19 de junho de 2010

TH NEWS FLASHES XXVI - Funciono assim...


Problemas na cabeça, sorriso na boca e paz no coração.
Sendo esse último requisito satisfeito, meu corpo consegue se reintegrar e suprir as demais necessidades.
Não sei se é algo pisciano, pode até ser, mas é fato: consegui suportar todas as fases difíceis em outros planos tendo o coração preenchido e pacificado. Como se fosse uma substância aditivada para poder enfrentar os outros TH's - o profissional, o familiar, o social e o dedicado com amizades.
Não preciso dizer que, da mesma forma, as coisas na minha vida deram mais errado nos momentos em que estava abalado amorosamente. Racionalmente, por incrível que pareça, não consigo funcionar de maneira totalmente satisfatória.
Ainda com essa limitação nada racional, algo consegui aprender: por mais dependente que você seja de alguém, a verdadeira paz vem de dentro de você mesmo. Não a procure em braços alheios ou sorrisos da pessoa ao lado. Harmonize-se e encontre-a!
Eu vejo tantas pessoas sem "alguém pra chamar de seu" que levam a vida com alegria e sorriso brejeiro...admiro-as, apesar de saber que, no fundo, não estão 100% felizes. Mas são libertárias - independem de ter alguém para lograr êxito nos demais campos.
Ter alguém que lhe faz bem é, desconsiderada a dependência, muito bom e faz com que cada vez mais se supere para despertar orgulho à pessoa amada. Há todo um aprendizado diário com conflitos, colisões e embates - duas pessoas, por mais parecidas que sejam, sempre apresentarão alguma coisa oposta em suas naturezas. Mas conseguimos sempre absorver um pouquinho de lição de tudo isso. Alguém me disse, certa vez, que amar é uma mistura de alegria e medo: temos nossos corações dando pulinhos acelerados quando estamos com a pessoa, ao mesmo tempo que tememos não estar à altura, não satisfazê-la nos mínimos detalhes. É também perceber que o outro não é ameaça, apesar das guerras com ou sem motivos. É enxergar futuro, visualizar perspectiva de vida conjunta. É sentir ausência, saudade, vontade de estar junto logo.. É sofrer na mesma intensidade que querer.
Por isso amo sem vergonha de admitir, pra mim mesmo e pra pessoas próximas. Talvez um dia eu possa aprender a ser independente, a funcionar bem e vencer nos demais campos tendo o coração sozinho; a ser auto-suficiente; ser o melhor "organizador-autônomo' das coisas que não estiverem boas, sem necessariamente precisar de ninguém. Por hora, contudo, quero aproveitar bem esse momento de auge. E que ele perdure. Por um tempão! ;)


TH - Divagando pelo coração

terça-feira, 25 de maio de 2010

TH NEWS FLASHES XXV [Ghostbusters]

Eu chamo de "evolução" quando vejo duas seções "Th New's Flashes" (que são mensais) seguidas serem bem positivas....rsrs
Eu sempre escolho, durante o mês, um diazinho para dissertar sobre os acontecimentos da minha vida, e eu gosto de fazê-lo no momento mais oportuno - o que requer um desabafo mesmo.
Mas Maio transcorreu tranquilo, segui minha vidinha como deveria fazer, não tive baques, trabalhando em dois empregos, passei as férias em Sampa e foram excelentes, uma recarga de combustível muito válida e feliz...tô mais magro, sigo com meu regime, visitando meus médicos regularmente. Se tudo der certo, a próxima grande mudança que vai acontecer é a tão sonhada ida definitiva para SP e já estou com o espírito mais do que preparado. Só falta juntar grana...
Então, sobre o que discorrer? Que assunto poderia me fazer ficar melhor a ponto de render algumas linhas bacanas pra seção desse mês? Que tal falar de como estou vencendo meus fantasmas? Das batalhas diárias para perseguir esses malditos que tanto me incomodam e tanto me afetam desde minúsculos até os mais assombradores...os tenho desde pequeno!
Não precisei recorrer mais a terapias pra manter-me nesse dito "equilíbrio" de forças. Não tive mais nunca oscilações de segurança. Claro que estou a mil léguas de ser a pessoa so selfish and safed que adoraria ser, mas eu conto com uma excelente ajuda que é a de com quem estou me relacionando. É um aprendizado cotidiano e que só me impulsiona pra frente! :)
Além dela, eu consigo reter mais coisas ainda da turma lá do escritório. Até o processo inverso - o que não ser, como não me portar, tudo isso conta muuuuito no final (querem aula de arrogância e petulância? Observem um advogado soberbo..rs). Tem gente que adora vencer seus fantasmas de insegurança com arrogância. Por costumar ver isso demais - tanto nas listas de discussões sobre tv que participo, tanto como no meu dia-a-dia no escritório, já estou bem escolado. Ninguém será capaz de me imputar uma arrogância que não possuo nem tenho a menor vontade de. Adquiro mais conhecimento, pasmem, até das brigas familiares. É que quando há amor nas discussões, os sentimentos ficam à flor da pele e faz com que pessoas se desnudem e falem realmente o que pensem. Tudo é ensino.
Ser "mais culto", com tantas maneiras de se aprender, faz com que nos sintamos fortalecidos até para enfrentar nossos maiores ghosts. Situarmos-nos e sermos nossos próprios ghotsbusters é muito bom. Por mais hipóteses que busco para ter certeza se me tornarei uma pessoa 100% segura, nunca terei a certeza absoluta. Essa resposta é diária e deve ser dada na prática quando deparamos com qualquer tipo de entrave que nos exija uma posição madura ou forte. e não em qualquer hipótese ideológica. Mas só em constatar que ando agindo bem menos como em meu antepassado já é um lucro gritante! É um desafio que eu sempre vou tentar me superar, uma briga que eu cada vez mais vou querer comprar...

TH - Who do you call?

sábado, 17 de abril de 2010

TH NEWS FLASHES XXIV [Vida de ponta-cabeça]


Ainda estou longe de estar em paz com tudo na minha vida, mas digo com convicção: até aqui, me deparei com mudanças tão significativas nesse ano que qualquer um que comparasse com o que eu era se admiraria! Quem diria: consegui plantar tão bem a semente de alguns sucessos em determinadas áreas em tão pouco tempo que já ando colhendo seus lucros. A safra veio boa, e tenho certeza de que é só o começo.
É difícil me definir no estado atual. Não estou/sou o melhor, mas tô bem longe de ser o pior. Não sou o mais inteligente, tampouco sou merecedor de orelhas de burro. Não sou extrovertido ou desenrolado socialmente, mas passo longe de ser o mais instrospectivo e 'banana". Não me acho a última bolachinha do pacote, tampouco me desvalorizo. Não sou a pessoa mais atraente desse mundo, mas eu consigo parar diante do espelho e gastar alguns segundo me "namorando". Não tenho a família-modelo, mas eles me dão amor e me respeitam...Passo quilômetros de ser o advogado perfeito, mas milhas de dar vexame. Não sou um escritor que prima pelo rigor formal, mas sou bem auto-crítico no que me proponho a escrever. E é esse jogo de freios e contra-pesos - de "me achar" humildemente - que certamente me fará (ou me faz) ser a pessoa que tanto almejei ser desde sempre! Evoluída. Equilibrada. Preparada. Eu sempre vou me definir colocando uma qualidade negativa ressalvada por uma positiva pois é assim que me vejo. Nunca quis ser o melhor, nunca quis fazer meu máximo - eu reconheço firmemente meus defeitos mas eu não posso deixar de enfocar o meu lado bom, melhor, aceitável e admirável.
Talvez seja exatamente por isso que tô percebendo que minha vida está de cabeça pra baixo. Eu melhorei muito sendo tão rígido em tantos planos da minha vida que, por alguns instantes, eu nem me reconheço. É apenas falta de costume, falta de "tato" pra lidar com o eminente sucesso, uma certa estranheza por estar cheio de aspectos melhores nesse instante. Mas é um erro. Eu não posso viver esperando a queda, e sim me acostumar a ter mais momentos "pra cima" e revigoradores. Meu alter ego Thomaz, tão acostumado a ser imponente, jamais estranharia uma vida cheia de louros colhidos de vitória. TH é que precisa de umas bordoadas na cachola e aprender, nem que seja na marra, que ele tem todo direito de "se sentir super", de estar conciliando bem todos os campos e áreas da sua vida.
De que adianta ser rei se não se tem a classe requerida?
Eu penso muito. Sei que não sou normal diante de outros garotos da minha idade, pois o que tinha de frustrado profissional, descontava sabendo que tenho pensamentos e talentos que poucos tem, dentre eles, o de se auto-analisar constantemente. E nessas "matutadas" cheguei mesmo à conclusão que eu escalei muitos pés na montanha do amadurecimento - profissional, afetivo, trabalhos de mente e corpo. E o que pega é o conflito entre o TH derrotista de outrora e esse, que tem a vitória nas mãos e não sabe o que fazer com ela.
Meta: ser mais confiante pra ratificar toda a confiança praticamente imposta pelos atos rígidos que se propôs a tomar desde o início do ano. Aprender que resultados chegam, e se deve mesmo estar preparado e amadurecido pra abraçá-los. E para de chorar por besteira e pelo leite derramado!


TH - :D

terça-feira, 9 de março de 2010

TH NEWS FLASHES XXIII [Mellon collie and the infinite sadness]


Apagaram tudo...
Pintaram tudo de cinza...
Enquanto uns possuem força para salvar o barco, não esperar passivamente sentado para ver a ruína, outros desistem fácil e partem pra outram ou se afogam em meio à sua tristeza, melancolia e covardia.
A vida continua? Claro...
Esse deve sempre ser o pensamento primordial, contudo, eu não faço parte do grupo dos derrotistas.
O TH de agora, confiante, determinado e rígido consigo próprio se envergonharia de ousar pensar em desistência.
O fim representaria a morte. Pode ser que o tempo dissesse o contrário, no entanto, a causa que se briga vale muito a pena. Vale tal qual brigar pra defender um ente querido, um elemento indispensável da vida de alguém. Um membro, uma perna, um braço. E eu costumo ser um leão quando quero defender algo de meu interesse e de tamanha vitalidade.
Noto que mais uma vez caí na minha própria armadilha: me doei demais. Fiz planos. Agi por impulso, dei o salto-criança sem me preocupar com o chão e estruturei minha vida completamente associado e dependente daquilo em que acreditava. Moldei meu modo de vida, aprendi a não pensar individualmente, mas já preparado pra um futuro conjunto. Planos a dois. Metas a dois. Cheguei ao cúmulo de atrelar minha vida profissional a esse objetivo.
A questão é: sim, uma armadilha, mas porque a revolta?
Eu sempre funcionei dessa forma. Com essa entrega. Não deveria sentir vergonha de ser tão atirado quando encontro algo que me faz pensar que vale a pena...estaria traindo meus princípios, ou melhor: minha natureza.
Eu sempre considerei firme a hipótese de ter algo sério.
Então nunca agi "sozinho", nunca me fechei pro amor ou desisti de encontrar alguém que valesse a pena. Volta e meia qualquer sorriso mais cativante me deixava suspirar e minha imaginação sisuda me fazia ir à lua na hora. Não posso me condenar por isso. Sou eu, TH, que merece amar e ser amado, merece tentar procurar alguém pra compartilhar sonhos, brincadeiras, coração criança, experiencias de vida, aprendizado, erros, acertos, planos, coragens, fraquezas, alegrias, tristezas e tudo o que os momentos a dois podem oferecer.
Não me culpo por me sentir triste não.
Estaria pior se não tivesse tentado. Se não tivesse batalhado pra dar certo. Se não corresse pra apagar o incêndio, se não fizesse de tudo pra agasalhar e cuidar do bichinho assustado e indefeso.
Colhendo o aprendizado e grandes lições desse baque, mas sobretudo: trabalho interno pra não deixar a peteca cair ou perder a fé e esperança de que as coisas ficarão bem.
Nesse ponto, TH consegue se admirar. Ele percebe que, a despeito de toda imaturidade, de tudo o que tem ainda a crescer, ele consegue dar poderosos saltos e relampejos de bom senso quando o que está em jogo é sua felicidade. A falta de razão nos assuntos do coração é corrigida com pensamentos amadurecidos e proveitosos. É, ele tá crescendo, mas faz isso sem perder a inocência e ingenuidade que tanto lhes são características...
Meu momento "bola murcha" não deixa de pensar que quando se ama, acontecem milagres. As coisas simplesmente ficam boas com amor. Eu já fui testemunha-chave das bênçãos que esse dóido e imponente sentimento já operou...
E eu confio nele...
Do âmago desse estado atual fúnebre, eu confio e espero.
Melancolia temporária. Tristeza eminente. Fé DURADOURA.


TH - Não seria eu se deixasse de acreditar...

quarta-feira, 24 de fevereiro de 2010

TH NEWS FLASHES XXII [Exemplarmente disciplinado]



Traço marcante desse começo de 2010, sem dúvidas, é a rigidez disciplinar de TH. Li, entre tantos livros consultados durante minha faculdade jurídica, que não há sentido em se criar normas se você não dispõe de sanções rigorosas para seus desobedientes. E nada como sermos nossos próprios transgressores e sancionadores – esse é o melhor dos exercícios para nosso crescimento e maturidade!
Nunca me cobrei tanto como agora, e isso está me fazendo um bem incrível. É bem verdade que sou formado de momentos: quando me dediquei aos estudos pro vestibular, provas da faculdade, exame da OAB e pros concursos que fiz, eu me esforçava até meu limite. Se ficasse com sono, pararia e só continuaria os estudos no dia seguinte. Entretanto, no momento de agora eu sou outra pessoa. Mais rígido, diferenciado, disciplinado, autocrítico. E aprendi, dentre tantos mandamentos internos, a me cobrar além do que razoavelmente me exigia antigamente. A não ser o 2º, a tentar um pouco mais forte, mantendo sempre o sorriso estampado no rosto.
O TH de agora, modéstia à parte, é melhor. E o principal diferencial que o afasta daquele de outrora, cujo comportamento derrotista sempre se assemelhou ao do grande Charlie Brown (que puxa...) é que agora dá lugar a alguém que não duvida de si mesmo. Que sabe que tem tudo pra chegar adiante, bastando apenas um pouco de crença e auto-respeito. E engana-se quem acha que isso só engloba motivos de estudo. Tudo bem que a ocasião – estudando pra seleções de emprego e concluindo sua segunda pós graduação – é propícia para que as mudanças se verifiquem nesse aspecto, no entanto, é cabível em tudo.
O próprio regime, por exemplo. Movido por um impulso (ainda que tardio) de se sentir mais saudável e, porque não dizer, atraente, meti a cara no “vamos” e fui. Nunca, em minha vida, estive mais centrado nessa meta como agora; tampouco jamais consegui perder tantos quilos em escassas semanas. A força do pensamento positivo com o mandamento rigoroso interno opera milagres, acreditem.
E tem muito mais exemplos. To mais crítico nos meus textos e roteiros produzidos, nas pesquisas pras minhas causas, na seleção de minhas amizades (algumas decepções ajudaram bastante – mas isso é assunto pra outro TH NEWS FLASHES), nos problemas familiares – só entro quando vejo que vale a pena, caso contrário, nem perco meu tempo; dentre outras tantas evoluções conquistadas.
Aprendi que nenhum mestre, professor, pai, mãe, avós, superiores, governante, ninguém deve cobrar de nós mais do que nós mesmos. Precisamos demais dessa “hierarquia interna” – o “eu de amanhã ensinando ao de agora a jamais ser como o de ontem. E hoje entendo bem melhor o porquê de idealizar um TH melhor na figura do Thomaz. Sê-lo sempre foi meu foco. E já disse isso aqui algumas vezes: assim que o alcançar, serei o homem-objeto de tanta luta e busca.
Tô me sentindo bem. Tô de boa. Tô light (latu sensu) e prontinho pra colher os louros de cada vitória, e de aprender cada vez mais. Não incorrer nos mesmos erros (aliás, erros apenas quando inevitáveis – o novo TH não erra! ;)) e principalmente acreditar em tudo o que me tornei e amadureci. Seguro. Confiante. Meticuloso. “Rígidogoroso”. Exigente ao extremo.
E Feliz!


TH - Transmutando-se aos poucos!

domingo, 17 de janeiro de 2010

TH NEWS FLASHES XXI [Lealdade acima de tudo!]



Há coisas na vida que devem mesmo ser "nonsenses". Não precisam fazer sentido pra que a gente entenda.
Mas outras...
Não dá MESMO!
Falta de lealdade é a maior delas...
Em meio à essa aparente ínfima vidinha minha, eu não desestruturo nenhum centímetro quando se fala em princípios pessoais. E ser leal, no sentido mais leônico e amplo que existe, é um dos maiores!
Sou do tipo que compra briga de amigo. Já fui bem menos atuante, claro, já procurei entender os dois lados da moeda num entrave, mas se há algo que aprendi é que não se deve abandonar o amigo no meio de campo. Parente próxima da confiança, a lealdade numa amizade é como uma rocha - transmite segurança e apresenta solidez quase imutável. Oferece luz, irradia e faz mais clara e visível todo e qualquer tipo de relação.
Hoje não pestanejo nadinha quando vejo que alguém está fazendo mal a uma pessoa que eu amo. Pode ser o menor comentário feito, mas eu avanço com unhas e dentes em sua defesa. Mas voltando a usar uma moeda como exemplo, é do tipo que a gente espera em troca. Não existe lealdade unilateral...e percebo que se tornou, muito infelizmente, uma virtude esquecida e cada vez mais rara às pessoas.
O que prevalece é o interesse...
A lealdade desinteressada, genuína e de graça perdeu todo seu valor.
Seja nas relações familiares, amorosas, de amizade...
Virou artigo de luxo!
O que mais existe, agora, são as decepções. Cada vez maiores. Doloridas. Que deixam marcas. Claro que as decepções advém de excesso de confiança outrora dispensado. Antes de culpar o "decepcionante", que tal nos autoanalisarmos e concluirmos que somos os verdadeiros vilões de nós mesmos? Nós que não selecionamos bem, nós que não filtramos adequadamente quem deve ter acesso à nossas particularidades e intimidades....
Não posso negar que cresci o triplo desde que entendi que é assim que as coisas funcionam na vida. É um jogo, com as peças mais claras possíveis, mas com a ação inteiramente conduzida pelas regras que eu até então não dominava...
Não posso dizer que perdi a fé nas pessoas pois não é verdade. Continuo acreditando. Não seria o já conhecido TH de vocês se não o fizesse, entretanto suscetível de mudanças benéficas e proveitosas. Reavaliar meus contatos é um dos lemas que venho seguindo (deletar o Orkut foi meu primeiro grande passo). Ainda assim, eu sou feliz e agradeço por ter gente de bem comigo, que é capaz de caminhar junto, de procurar saber como foi meu dia apenas por saber...
Pouquinhas, mas tenho!
Recordo que, numa redação da 4ª série, intitulada "História da Minha Vida", eu impressionei minha professora ao disparar, aos 8 anos, que não tinha muitos amigos. Tinha poucos, mas especiais. Anos e zilhões de contatos depois eu entendo que tá na hora de regressar à minha origem e cuidar verdadeiramente dos 'poucos" e "especiais" que me são tão necessários e leais nesse momento. E saber que muitos que se diziam dessa forma, decididamente, não são!
Quem tem pessoas de verdade do lado, preservem-nas. Mantenham-nas Cubram-nas com um cobertor bem aquecido, cuidem-nas como quem cultiva uma relação novinha em folha, não as deixem ir embora e aproveitem-nas, pois estão em extinção....
E por envenenamento!


TH - Leal, sobretudo, a si mesmo!

segunda-feira, 23 de novembro de 2009

TH NEWS FLASHES XIX [Os amigos vão para o céu]


Falar...
Falar o quê?
Talvez o silêncio e a vontade de estar sozinho fossem mais adequados agora, mas quando calo, sinto uma vontade inexplicável de externar...
Aí escrevo...
Mas quando me disponho a escrever sobre algo que me incomoda muito, não consigo encontrar palavras certas. Eu me perco. Fico sem saber como começar...
Respirando fundo...
Resolvi falar dele...
Sobre o quanto ele foi e sempre será importante pra mim.
E também, não me perguntem o por quê, tratarei dos fatos de trás pra frente.
Hoje, abro a porta de casa e sinto um grande vazio. Procuro ele por todos os cantos. Vejo se não está na cadeirinha de estimação, no bureau, embaixo da cama, sempre deixando o rabo à mostra, e tornando verdadeira a máxima "gato escondido com o rabo de fora". Uma sensação parada...as pessoas tentam me confortar com torpedos, telefonemas, recadinhos, depoimentos. Isso, hoje, por melhor e mais sinceras que sejam suas intenções, acreditem: me deixam pior. Fase de negação? De viver a realidade, no primeiro dia? Pois sim...
Minha mãe, depois de mim, a mais apegada. Está num estágio lamentável. Pouco comum ver uma pessoa tão forte, dura como uma rocha, desabar de uma altura tão grande a ponto de não conseguir ir trabalhar no dia de hoje. E mais irônico foi constatar alguém fraco como eu fazendo as vezes de forte, tomando as iniciativas cabais, fazendo o jogo do prático e objetivo, tendo que tomar as rédeas da situação, providenciando enterro, cuidando das mulheres da casa...pra poder despencar com mais calma, filtrando a realidade...deixando-a passar em conta-gotas....
Ontem, em seus momentos finais, estava lá comigo, Quitéria (empregada daqui de casa) e minha mãe. Estava com uma dificuldade absurda de respirar, sem forças pra miar e traquejando...nós tinhamos ido comprar um nebulizador. Na hora do aperto, descobrimos que os dois que tinham aqui em casa estava quebrado. Minha mãe saiu pra comprar. Quem, na hora do sufoco pensaria no gasto de dinheiro em prol de salvar uma vida tão querida? Quase como malabarismo conseguimos montar o troço. Coubera à avó - nervosíssima como sempre - a dura tarefa de vencer seu estado emocional e tentar ver, na bula do aparelho, como ele funcionava. Ao ficar pronto, e na eminência de tentar sugar aqueles líquidos todos que estavam enchendo o pulmão do meu mascote, sentimos que ele mudava o semblante. A pupila dilatou completamente e o corpo amoleceu. O coraçã batia, mas o gato não reagia mais. Cerebral. Mais tarde, o Veterinário veio aqui pra casa. Não podia fazer mais nada, mas fizera questão de examinar o animal semi-moribundo e declarar sua morte. E tentar confortar a família, claro. Ele morrera de falta de ar. O pulmão estava completamente cheio de secreções, oriundas das defesas baixas dele depois de tanto sofrimento vencido. Anemia e retenção de líquido pulmonar foram as principais causas...
Sexta Feira, dia 20. A terceira cirurgia visava retirar uma hérnia adquirida pelos eu mau comportamento de gato em recuperação. Ele já tinha passado por outras duas antes, estava fraco e era esse o maior medo do veterinário - que ele não resistisse. Chegou, num determinado momento das 5 horas de cirurgia, a ficar em coma. Mas como um guerreiro que sempre foi, venceu mais essa batalha e dessa vez ficaria numa gaiolinha pra evitar de se movimentar e correr o risco de desatar as suturas novamente.
Na terça, dia 17, o dia que deveria ter recomeçado - ante todas as desgraças que aconteceram na minha vida nele, começou a eliminar pus. Era resultado das suturas rompidas. O gato era danado, não conseguiu ficar quieto o suficiente mais uma vez. Antes disso, no Sábado 14 ele tinha feito sua segunda cirurgia, que foi justamente pra limpar o pus adquirido por rompimento das suturas da primeira cirurgia, que ocorreu no dia 7. Essa preliminar operação consistia em abrir seu intestino pra retirar as fezes que estavam obstruídas e limpar os cristais em sua bexiga.
No começo de tudo: uma dificuldade de evacuar e moleza no corpo. Tomou lavagem, mas não resolveu. O veterinário pediu um raio X. Constatou o problema. Marcou a cirurgia.
Muito tempo antes, especificadamente em 2007: uma queda fez com que ele quebrasse a patinha e mancasse pro resto da vida.
Em 2006, comeu um rato envenenado, foi hospitalizado e ficou entre a vida e a morte. O que salvou, pasmem, foi sua gordura: fez com que o veneno não atingisse antes do inibidor ser aplicado. Chegou também a entrar em coma. Resistiu. Venceu.
A saga do gato guerreiro, no entanto, não poderia começar de outra forma. Naquele Novembro de 2004, numa ninhada nascida antecipadamente, foi o único com menos condições de vingar. Com muitas dificuldades respiratórias, ele quase se foi. Se não fosse minha ajuda e de minha mãe, que providenciamos sua ida ao médico veterinário à tempo, ele não teria, decerto, condições de construir essa linda história descrita nessas escassas linhas. Por ele ser frágil, com uma respiração que parecia um motorzinho, mas meigo, nada bravo e manso, não tinha outro caminho a percorrer que não fosse ser o gato mais amado da casa.
Muito dócil, fiel, alegre, manhoso...
Ele faz falta.
A casa perdeu um colorido imenso agora. Perdeu a alegria. Aquela vontade de sorrir só em vê-lo.
Tão conhecido companheiro. Tão atuante cúmplice. Tão ouvinte. Tão amigo.
Eu vivo procurando-o.
Fico sonhando em revê-lo, com seus pêlos que parecem nuvens, sua fofura que me fez companhia por longos e longos anos.
Não sentiria tanta falta de muitos humanos...
As pessoas não entendem. Acham supérfluo gastar tanto sentimento por um simples felino. Ou acham um absurdo gastarmos tantos na tentativa de salvá-lo.
Bem, quero que as pessoas se danem.
Amor verdadeiro sempre foi o que eu senti por ele.
Sua morte realmente me baqueou.
E não sei quando conseguirei, de fato, me reerguer.


BANKI BENFORD

04-11-2004
22-11-2009

Rest in Peace!



TH - :´(

sexta-feira, 20 de novembro de 2009

RESGATE DA FÉ!


“Deus - não importa quem ele ou ela seja - nos criou pássaros. Perdidas as nossas asas, o desejo do vôo permanece na alma como sentimentos puro, nostalgia, sobre a qual somente os poetas podem falar - porque eles têm a graça de falar sem aprisionar. A essa nostalgia do vôo, a esse espanto perante o mistério da vida, a essa capacidade de se comover diante da beleza dou o nome de "sentimento religioso"

Rubem Alves

Que terreninho cabeludo esse hein?Muitas idéias, muitas visões pré-estabelecidas, conceitos, pré e pós conceitos definidos.Falar de religião e religiosidade se tornou bastante polêmico, nesses dias.

Assunto polêmico é aquele que não é unânime, e é passível de diversas opiniões divergentes, às vezes causando até desentendimentos homéricos entre militantes de ambos os pólos antagônicos da discussão. Religião, por outro lado, não é algo fácil de se conceituar, tampouco de se normatizar. Além de ela não conseguir com precisão, quem mais poderia tecer algumas palavras que fossem suficientes para explicar a força superior que criou todo nosso universo, nosso grande arquiteto? E, afinal de contas, quem seria Deus? Poderia ser ele competente o bastante pra tirar todas essas interrogações recorrentes e resolver de maneira eficaz todos os problemas que existem?

Se me perguntassem o que eu pediria se tivesse oportunidade de falar com Deus, decerto que a primeira coisa que me viria à mente é clamar que ele elucidasse todos os conflitos e atritos entre as religiões - venho chamá-los aqui coloquialmente de fé descentralizada. Quanto mais vejo as pessoas cultuando uma fé intensa, de tal forma que fique inclusive cega, eu me convenço cada vez mais de que minha opção pessoal de não possuir religião foi deveras acertada. Religião, em sua etimologia, significa religar-se, ou seja, uma tentativa humana de se ligar a suas origens, a seus passados. De acordo com sua respectiva, os humanos regressam pra tentar achar elementos que fundamentem ou ratifiquem sua fé, ou ainda aos que queiram encontrar propósitos definidos para suas vidas. Essa busca se dá por doutrinas específicas, sejam evangélicas, sejam católicas, sejam espíritas, sejam budistas. Acho perfeitamente válido “estudar a fé”, buscar explicações e encontrar a harmonia e felicidade absoluta nessa procura. Acho válido, bonito, entretanto utópico.

Ora, se não existe um conceito universal para o termo Religião, por que os “fiéis” de cada uma se preocupam tanto em criticar, atacar e até ridicularizar umas às outras? Coisas esdrúxulas do tipo “aquela crença é do demo”, e demais críticas vazias e nada fundamentadas. O que penso é que, por trás de todo esse fanatismo religioso, há grandes doses de hipocrisia e preconceito, sutilmente mascarados de fé divina. Sim, preconceito, aquela famosa doença que turva nossa visão, emburrece nossa alma e nos faz seres minúsculos. Tipicamente o inverso da teórica função da religião de nos tornar seres maiores e melhores. Diante de tanto preconceito, o que deveria ser fé torna-se algo vago e indefinido. É um adorar a Deus sem saber por que nem pra quê. Pra não ir pro inferno ou então pra jogar nas costas de seu Deus todos os problemas para que ele resolva sozinho. Sim, a fé deles também é comodismo.

Enquanto pássaros, somos aprisionados em gaiolas perante a maior parte dos religiosos. Temos nossa liberdade tomada e comedida, vivendo num verdadeiro cubículo, rodeado de “grades do pecado”, onde nos alimentam com doses diária de boas maneiras e doutrinas poderosas. A metáfora, aqui, nunca soou tão irônica.

Uma grande preocupação minha está em mostrar que não sou contra as religiões, mas contra a prática exagerada e exacerbada da mesma. Tantos exemplos extremos como as fogueiras da Inquisição, no caso do Catolicismo, ou de fiéis fervorosos, com pastores igualmente inflamados, no caso da religião evangélica, ou ainda uma infestada chacina, nas seitas que pregam o sacrifício humano ou animal, ainda não são suficientes pra mostrar que tudo o que é exagerado não é nada benéfico. Partindo dessa minha preocupação, tentarei mostrar por que prefiro a prática da religiosidade à religião. Penso que sobra demagogia e falta união.

Há uma religião que faz uso de adoração de imagens? Há uma religião onde é estabelecido que não se deve andar com saia acima do joelho? Há crenças que exigem sacrifício animal? Há a que confere várias mulheres para um só homem, no ritual de casamento? A prática de todas, independente de seus mandamentos é o que nos referimos aqui como religiosidade – é você que diz como quer se ligar a Deus. Um agnóstico, por si só, também tem sua determinada religiosidade – ele acredita naquilo que puderem lhe provar o que não quer dizer que ele não seja desprovido de sua religiosidade. Vou mais longe ainda: um ateu também tem religiosidade! Se ele não acredita em Deus, no Deus que todos cultuam e veneram, não quer dizer que ele não tenha fé em algo, e que ele não se apegue à mesma. Sim, prefiro ser munido de religiosidade a ter religião.

Todos os exemplos citados acima, se fossem respeitados pelos respectivos representantes de cada religião, teríamos aquilo que é sua premissa-mor: harmonia! Uma igreja católica não tem o direito de atacar a evangélica, que por sua vez não deve questionar a veracidade dos escritos do alcorão. No fundo, acredito em Deus, como um só. Um Deus apenas, que as pessoas utilizam maneiras diferentes de se comunicar com o mesmo. Ratifica esse meu pensamento a própria bíblia, por exemplo, que possui indefinidas interpretações, e cada religião tenta “puxar” pro seu lado o que Deus quis dizer com cada frase. Ninguém está certo ou errado. O tempo que se gasta ofendendo pessoas que crêem de forma diversa poderia ser utilizado para aproveitar os melhores ensinamentos que suas respectivas doutrinas trazem. E, por que não, para parar de se importar com a fé alheia e procurar distribuir mais amor e bem-estar por entre todos os povos do mundo.

...

O melhor caminho para a humanidade é mesmo cada um seguir aquela religião que mais apetece às suas aspirações e crenças. Ou mesmo, seguir àquela na qual se foi educado - mas sempre se lembrando de exercitar seu próprio livre-arbítrio e livre pensamento, pois é impossível concordar com tudo o que uma pessoa diz, imagine com uma IGREJA. Mas, antes de tudo, é preciso RESPEITO. Também é por isso que discordo que existam aulas de religião nas escolas, pois acabam por obrigar todos a serem educados por determinados dogmas, de acordo com a vontade do estabelecimento de ensino.

Esse texto foi escrito pro blog “EnTHulho”, em 2007, e adaptei pro ETHos oportunamente agora pois desde o início deste Novembro de 2009, eu resgatei uma fé que estava esquecida e trancada na gaveta do armário por conta de interpretações equivocadas de certas visões religiosas. Sempre fui bastante radical nas minhas resoluções ou opiniões acerca de alguma coisa em que acredito ou desacredito, mas eu percebo hoje que a riqueza está de fato na nossa flexibilidade. E agora que voltei a acreditar nessa fé linda a objetiva, na força do pensamento positivo e optando sempre por VIVER, eu me considero regenerado e prontamente bem mais evoluído!


TH - A Better and Faithfull Man!

quinta-feira, 29 de outubro de 2009

TH NEWS FLASHES XVIII [Cavernando]


Imagina os homens encerrados em
morada subterrânea e cavernosa que dá entrada livre à luz em toda extensão. Aí, desde a
infância, têm os homens o pescoço e as pernas presos de modo que permanecem imóveis e
só vêem os objetos que lhes estão diante. Presos pelas cadeias, não podem voltar o rosto.
Atrás deles, a certa distância e altura, um fogo cuja luz os alumia; entre o fogo e os cativos
imagina um caminho escarpado, ao longo do qual um pequeno muro parecido com os
tabiques que os pelotiqueiros põem entre si e os espectadores para ocultar-lhes as molas dos
bonecos maravilhosos que lhes exibem. Sócrates

Para uma pessoa tão "aberta" como eu, constato hoje que é preciso dispor muito de nosso tempo na caverna. Estados de introspecção são absolutamente necessários para podermos enxergar melhor as coisas. Sem ninguém por perto, temos capacidade de aprender com o vazio. E acreditem: nossa sombra, por vezes, é a melhor conselheira! E se não estamos falando de conselhos, podemos tê-la como parceira ideal para nossos silêncios, que, como bem sabem, são tão válidos como aquelas palavrinhas básicas que de vez em quando gostamos tanto de ouvir!
Eu comecei a confiar mais nos meus amigos depois dos 22 anos e desde então passei a compartilhar quase tudo com alguém, como se isso fosse uma necessidade básica que me fora privada há anos, desde a infância e adolescência, quando eu fui o garoto mais tímido e reprimido, na minha rua, na sala de aula, na família...
Logo, a ideia de "me fechar' dentro da concha na realidade é uma forma de regresso às origens. É um "reaprendizado", melhor dizendo, uma maneira de resgatar aquilo que fui e que sabia fazer tão bem. É um total desapego às pessoas, pra poder melhor refletir sobre meus próximos passos, sobre tudo o que conquistei, sobre o que ainda tenho a realizar, tendo como único prisma meus próprios limites. Sem acessos alheios, sem opiniões diversas, tentando manifestar unicamente minhas vontades, sem intervenções descabidas e que em muitos casos só atrapalham!
Percebo que, por mais que me abrir pras pessoas tenha me feito tão bem e até me tornado um ser humano melhor, que se aceita e que tem a convicção de não ser uma mera ilha, existe dois pesos e duas medidas. Eu me acomodei a isso, e me encontro apegado demais a quem eu gosto. É preciso se desgarrar pois a vida, em determinado ponto, irá exigir isso de mim. A ironia é que quando pequeno eu sempre quis fazer parte da turma dos descolados, dos desinibidos, extrovertidos, e me projetava no meu alter ego, o já famoso Thomaz, por essas bandas. Hoje, quando consigo ser sociável e fazer um montão de amigos, eu me pego querendo retroceder um pouco ao meu estado de isolamento. Difícil entender? Crescer tem dessas coisas...
Assim, no meu modo - muito particular - de ver, entrar na caverna representa alcançar um estado profundo de consciência sobre mim mesmo e sobre o mundo. Eu preciso muito ter um papo comigo, me dar uns bons safanões, puxões de orelha, lembrar-me de como minha abstenção, em alguns aspectos, era a melhor saída possível...caminhar pelos caminhos que fazia quando mais novo, à tarde, pensando na minha vida, em todos que fazem parte dela e se seus papéis estão sendo bem desempenhados...subjetividade mode on!
Então eu estou sacramentando, aqui, nesse post, meu regresso à caverna. Não será por muito tempo, mas durará o que preciso for pra que eu recoloque muitos pensamentos no lugar e arrume bem a casa. Não implica dizer que vou abandonar o blog, continuarei com ele e com suas músicas, citações, metáforas, mas deixando claro que a situação internamente aqui está em stand by pra auto-análise. Quero resgatar um pouco do TH que desde sempre se virou como pôde no exercício tão duro que é o de viver...


TH - Até já

sexta-feira, 18 de setembro de 2009

TH NEWS FLASHES XVII [Be A Good Boy...]


Casa cheia...almoço de família. Uns parentes do Rio de Janeiro. Como eu queria que fosse Alexia...*
Percebo, a cada dia, que ser educado é ser falso de vem em quando. É jogar no jogo deles. Mostrar que você fez um curso universitário, que é um advogado - e ninguém quer saber se és feliz em sua profissão. Basta ser.
Que você vive contente, é realizado, tem planos prum casamento, tem os dentes escovados, que vende fácil seus melhores sorrisos e não tem absolutamente nenhum problema com sua família. Que você não erra.
Por toda minha vida fui tido como o simpático tímido de toda a cadeia familiar.
Não dá mais.
Saco isso...estou de saco cheio de fazer o conveniente, o que se espera de você.
Tá mais do que na hora de se auto-satisfazer. E errar!
Hoje tive um arranca-rabo estratosférico com meu irmão.
Ele reclamou que eu não vou à casa de praia da sogra dele.
Disse-lhe, pela primeira vez: será que vai ser conveniente pra você fingir que está feliz com minha presença? Ou pra mim fingir que não me incomodo com seus comentários maldosos a meu respeito?
É.
Uma hora tinha que crescer.
E me impor.
É tempo de saber lidar com tudo o que você é, com erros cometidos e principalmente, sendo honesto com sua própria natureza.
Acho que agora já sei fazer as coisas certo. E esse novo TH é o mais indicado pras provações que está apto a passar.
Tenho que agir como homem, ainda sabendo o que me espera nesse fim de semana.
Meu fascínio por Zélia Duncan me fará viajar mais uma vez a Recife. Não deu certo com Alanis no inicio do ano, mas agora vai.
Rever as pessoas vai ser bom, claro, mas...rever as pessoas depois de suas péssimas condutas do passado, como será?
Serão bastante educados, claro. Como mencionei acima, manda o figurino que todos sejam falsos e educados, mas eu estou ansiosíssimo em analisar suas condutas e olhares. Como me encararão?
Já tive muito medo de voltar lá, mas eu notei que era puramente falta de preparo de lidar com as consequências de minhas condutas. Agora minha realidade é outra. Amadureci - tudo o que vivi ano passado e estou vivendo afetivamente agora me fez crescer o que não tinha crescido em MUITO tempo de minha vida. Mas e as outras pessoas? Seus familiares e amigos? É muita gente pra rever, muitas conversas a se ter e com certeza, novas realidades que só descobrirei nesse final de semana. Um grande alívio é ter minha amiga Zélia Duncan sublinhando tudo isso, pois sei que é o elefante branco que precisa ser tirado para poder viver meu futuro e PRECIOSO futuro! ;)
Falando nesse futuro que é tão presente...acaba de me telefonar! *.*
É por essas e outras que eu cada vez mais penso: agi mal por não ter sido corajoso o suficiente pra fazer o que seria certo na hora exata, mas se eu não tivesse errado, meu DEUS, eu estaria como estou agora? Teria sofrido agruras suficientes pra lidar com os caminhos do coração como lidei? Fiz muita gente sofrer, mas garanto que o sofrimento lhes fez bem suficiente pra percorrer os seus caminhos. E os caminhos do coração não são, por vezes compreensíveis por todos. Sempre haverá quem nos julgue ou condene, mas não serei quem querem que eu seja só por mera satisfação.
Sou TH, errado, errante...
Mas incrivelmente melhor assim.


*My soulmate...more than a simple sister...


TH - Chega de aparências!

sábado, 18 de julho de 2009

TH NEWS FLASHES XVI [Feel Free!]

LIBERDADE!
Uma palavra tão bonita, com tantas acepções e significados a lhe empregar.
Um dos sentidos que lhe atribuí nesta semana foi justamente a liberdade dentro de um relacionamento - liberdade no amor, o "amar-solto" que sempre prezei. Um amor que deve ser desprovido de amarras. Que nunca deve ser escravizado por desconfianças, ciúmes, insegurança, e que ratifique com primor ideais de leadade, fidelidade e principalmente confiança.
Não existe coisa mais linda do que amar solto. Dar efeito às asas da liberdade, fazendo o relacionamento fluir tão bem. Ser livre sendo comprometido. Não é pra muitos não, a prova é este que vos escreve não saber 100% e ainda se encontrar atado à própria insegurança, ainda fazendo cenas e dando vexames. Mas muito sábio quem diz que começar já é metade de toda ação, porque ainda sendo imaturo, ter consciência disso significa muito, muitíssimo para o aprendizado e crescimento interior.
Se a confiança é o pilar maior de toda relação que se preze, digo ainda que a liberdade é outro. O que muitos pensam é que ser livre, possuir liberdade é sinônimo de libertinagem. Não tem nada a ver. Liberdade numa relação não é encrencar com amizades, familiares ou ex-namoros de fulano, e sim ter a certeza de que nenhum deles oferece risco para abalar algo que construíram juntos por certo tempo ou pelo grandioso sentimento mútuo. É ter fé nesse sentimento. Saber que ele é inabalável, pela força e intensidade que tem, por qualquer motivo ou direção. É ter a consciência tranqüila e a mente desatada, tendo absoluta convicção de que o outro jamais desandará ou cambaleará no sentido contrário ao do relacionamento. Eu tenho isso!
Bem verdade que certos comportamentos influem pra que a confiança seja abalada, mas nada que não seja resolvido com diálogos e transparência, muito antes de reações adversas e precipitadas. Mesmo sendo baluarte confesso da liberdade num relacionamento, sou obrigado a reconhecer que é uma liberdade contida, onde você deve se permitir a determinadas concessões pra evitar conflitos. Ninguém consegue viver sem limites, é fato, mas que tais limites sejam dosados e equilibrados afim de que não se sufoque ou prejudique. O balanceamento dos limites e da liberdade é o ouro do relacionamento bem sucedido.
Liberdade também é sinônimo de responsabilidade. Numa relação, se um não achar que o outro é responsável suficiente pra respeitá-lo, então ela está longe de merecer ser concedida. Relacionamentos, meus caros, diferente do que muitos pensam (que é simples, e que os outros é que complicam) é muito mais do que isso. Se a própria vida tem inúmeras regras a se seguir, quem dirá um casamento ou um namoro, onde se tem a excelente boa vontade de fazer bem um ao outro, mas que não necessariamente as duas cabeças pensem do mesmo modo? Ainda assim, fico com meu chapa Gandhi, que diz com propriedade que liberdade nunca é liberdade se não implica a liberdade de errar. Pois erremos, então! Mas que esses erros não abalem a estrutura ou sejam fatais a ponto de se sobrepujarem a tudo o que foi construído por duas pessoas, e que nem por conta dos erros se escravize.
Sejam livres, amantes e amores! Se você ama alguém, deixe-o livre. Isso só trará benesses ao relacionamento, felicidade e confiança ratificada. E evitará uma infinidade de mazelas ocasionadas pelas desconfianças e inseguranças, que, convenhamos, podem ser evitadas, preservando a relação como se deve! E esse singelo discurso se encerra com mais uma sábia frase literária, que mais uma vez define tudo o que penso: "A liberdade é defendida com discursos e atacada com metralhadoras." (Carlos Drummond de Andrade)


TH - Voe!

segunda-feira, 22 de junho de 2009

TH NEWS FLASHES XV [Pieces Of Pisces]


PISCIANOS!
Os seres mais dependentes do zodíaco. Do amor, da atenção, do zelo, do cuidado, de sua própria carência.
Como mais um representante deste último signo zodiacal, decidi hoje falar sobre o quanto minha natureza pode tanto me ser prejudicial como deliciosa, dependendo do momento.
Desde os primórdios eu travei essa relação de amor e ódio para com meu signo. Havia coisas que eu adorava - e adoro até hoje, como minha capacidade de viajar milênios ou quilômetros com minha super-bem-ativada imaginação. A capacidade de imaginar do pisciano é maravilhosa, mas o problema está nos (ou na falta de) limites. Nós nos perdemos...acabamos sempre escravizados de nossa natureza sonhadora e anti-realista. Buscamos tanto nos sonhos como na nossa imaginação um sentido maior para nossa ordinária vida, querendo sempre mais, mais e mais...e com isso chegamos meio que a perder nossa identidade.
Eu disse identidade? Não é verdade, Thomaz? Você certamente não é um pisciano, mas é criação fantabulosa de um, e sempre está comigo, pra todos os momentos. Você é a idealização da pessoa melhor que um pisciano aparentemente sem graça gostaria de ser.
Minha natureza sonhadora já me fez feliz, não pensem o contrário. Se eu não sonhasse ou idealizasse um futuro feliz no plano afetivo, hoje eu estaria incompleto. Sim, meus caros, existe também, em meio a tanta imobilidade e abstenção sonhadora um lado "perseguidor dos sonhos" que nossos representantes têm mais aflorado do que os demais. E eu, esse TH que vos fala, certamente é um dos que aprendeu a cultivá-lo e aflorá-lo.
Já um dos dissabores com o qual brigo dentre as características piscianas foi sempre colocar o outro na frente de nosso próprio bem estar. Por mais que necessitemos de mais atenção e cuidado do que os demais signos (atitude teoricamente egoista) somos capazes de nos anular incondicionalmente diante de quem amamos. É justamente contra isso que andei lutando ferrenhamente nesses últimos anos, pois percebia o quanto era infeliz por não me impor, não me posicionar diante do que eu quero. Andei tomando algumas atitudes mais egocêntricas achando que o caminho de ser um cidadão notado e digno de atenção fosse esse mas, como de costume, acabei me ferrando feio e quase fatalmente...Aprendizado garantido!
Que mais falar sobre nós? Sensibilidade, sacrifício, imaginação, sonhos, caridade, necessidade de atenção - telefonemas, mensagens de torpedo, depoimentos de Orkut, comentários de fotos no mesmo, percepção sobre um visual novo...Capacidade de engajamento em projetos em prol da comunidade (eu com minhas ONGS). Choros desesperados, lágrimas absortas, melancolia como um lado lindo da vida...É, somos nós. Lidar conosco é quase inconciliável por conta de nossa sensibilidade acentuada, mas quando se consegue, creia: seremos os melhores e maiores amigos e amantes do mundo!
Também temos a capacidade de acreditar que o amor pode operar milagres, sobretudo na maneira em como lidamos com o tema com outros representantes do zodíaco. O amor é o principal combustível dos sensíveis derradeiros zodiacais. Acreditem, pois essas são palavras certeiras e seguras de um duplamente pisciano (Signo e ascendente). Com tudo de bom e ruim, é meu signo de paixão e sim, tenho orgulho de ser PISCIANÍSSIMO!


TH - Estava devendo um texto sobre meu signo mesmo!