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segunda-feira, 25 de janeiro de 2010

O IMBATÍVEL TEMPO E SEUS CICLOS


Num mês em que um simples evento dá brecha pra que os pensamentos de TH se desdobrem, como não matutar acerca do que o tempo faz conosco?
Observando meus primos na última semana, em partidas de videogame, saídas turísticas ou nas horas e horas de prosa, ambos (Giovanni e Rafael, este último do Espírito Santo, passando férias cá) me mostraram que seus respectivos ciclos foram mais do que coerentes. Eles se aprimoraram, preservaram suas essências e venceram num dos campos mais críticos de nossa vida: o profissional. E o fizeram acertadamente, pois não se “venderam”: havia algo em suas infâncias que determinava o que eles seriam. E caminharam magistralmente nesse sentido.
É só olhar: Rafael sempre teve um comportamento mais calmo, filosófico e profundo quando pequeno. Era uma criança mais séria...nada mais adequado do que se tornar um sociólogo com uma bem estruturada carreira na educação estatal.
Giovanni sempre foi profundo conhecedor de tudo o que era eletrônico: ele sempre demonstrou interesse em máquinas, computadores, carros, aparelhos de última geração. Era batata acertar que ele seria um inovador da informática e consegue se impor num mercado tão competitivo e que requer muito talento e atualização.
Já que estou jogando na minha própria cara trajetórias de pessoas conhecidas, falemos mais da família: A Alê sempre demonstrou, desde pequena, interesse em ajudar as pessoas. Seu gênio forte já dava mostras de que pularia todos os obstáculos para ajudar as pessoas. Essa gentileza era comprada com muita briga e altivez – era a defensora dos fracos e oprimidos da rua. Dotada de uma inteligência quase sobrehumana, eu não enxergava outro caminho seu que não fosse a Medicina, à qual se agarra com unhas e dentes, tornando-se uma profissional hiper realizada e competente. O mesmo falo do meu irmão que tem sua falta de cultura descontada em sua grande inteligência para ciências exatas, facilidades com Matemática e Física, que lhe rendeu um bom tempo como professor particular e uma bem sucedida passagem pela tão complicada faculdade de Engenharia.
E indo mais adiante, meus pais: dois profissionais do campo da Agronomia, bem competentes no que fazem, e meu parâmetro profissional maior sempre será minha própria mãe. Com interesse em Meio Ambiente, ela consegue e muito bem cumular mais e mais trabalhos, compensando sua falta em outros campos (no campo fraterno, por exemplo) sendo uma exímia e talentosa trabalhadora.
Por que todos os exemplos citados? Pois analisei todo o progresso de cada um e percebi que todos têm algo em comum: não se traíram. Perseguiram suas sagas, apenas concretizaram o que lhes era devido ser. Foram sinceros consigo mesmos. E eis a conclusão mais esperada do texto: diferente do que eu fui.
Não sou um advogado. Nunca seria. Sequer deveria ter passado pela ciência jurídica. Não sou bom no que faço, e tive que aprender a gostar do ramo durante a faculdade pra não retroceder ante uma escolha equivocada. Mas ainda assim foi uma escolha, e arcar com ela até o fim seria meu dever. Por isso jamais voltei atrás. Formei-me. Advoguei por um bom tempo, tentei concursos...mas agora eu percebo que é totalmente verdade a máxima de “trabalhar com prazer” tão dita por todo mundo. É só olhar pros exemplos supracitados. Eu fico me perguntando: no cursinho no qual eu trabalho, eu vejo diariamente pessoas se matando de tanto estudar pra passar em cargos de concursos públicos que sequer imaginam se gostarão. Fazem por dinheiro. Busca por estabilidade econômica ou status social...
Eu fui bastante vulnerável ao ser dissuadido pela família sobre minha verdadeira vocação, que era ser jornalista. Pressão, essa é a palavra que mais se adéqua: “ser jornalista em Maceió é morrer de fome” “aqui só há corporativismo” “você tem que fazer Direito pois vai lhe dar mais dinheiro”. Sem dúvidas, pra alguém que, aos 17 anos, fraco de espírito e cursando a faculdade de Jornalismo, tais frases foram bem mais fortes, a ponto de me fazer largar a Universidade e adentra no campo jurídico. Um tiro no escuro. Um salto de paraquedas numa área que não tinha nada a ver comigo. Acredito que não tenho a arrogância, a sabedoria na base da enrolada ou o jogo de cintura de dar o ‘jeitinho brasileiro’ puxando saco de Juiz pra ajudar pessoas que na maior parte das vezes não reconhece ou mede seus esforços e lhe ridicularizam como se tudo fosse sua culpa. Sim, são eles, os insuportáveis clientes.
Certo. Era meu dever arcar com o ônus de uma escolha mal sucedida, no entanto até quando? Já estou há 4 anos formado e a sensação de tudo o que tento no campo profissional dá certo por um curto período, e depois desanda. Seria esse o resultado de não sentir prazer em trabalhar? Está na hora, mais do que na hora, de escolher algo com o qual verdadeiramente me identifique algo que seja meu, que me faça feliz apenas por fazer. Eu sei que vou ter que depender do mundo jurídico pra sobreviver até que eu possa alcançar esse objetivo ainda não definido, mas eu vou seguir as sábias palavras de uma pessoa amiga: se o mundo jurídico usa as pessoas, porque eu não posso usá-lo também? Querendo ou não, é o mais amplo, o que abre o maior procedente de possibilidades e oportunidades, e vou usá-lo completamente ao meu favor de escada pra resistir até chegar lá.
Eu sei o que gosto de fazer, e sei também que é um árduo caminho até chegar lá, mas...quem tem medo? Eu não sou mais o que chora e lamenta uma escolha má feita. Eu sou aquele que arca com sua conseqüência e procura novos caminhos pra navegar. A gente sempre acha o que procurar e lugares de busca, estão mais óbvios do que pensamos...
E a linha do horizonte nunca deve ser um ponto de fuga...


TH - Reflexões de verão

domingo, 5 de abril de 2009

TH NEWS FLASHES XI [Nas escadarias da vida]


Palavra da vez: LAÇOS.
De tempos em tempos experimentem sentar à mesa de bar com pessoas queridas em volta. Perguntem o que têm feito. O que têm desejado. Que conquistas foram alcançadas. Questionem acerca daquele velho pensamento ou sobre aquelas maneiras de enxergar as coisas (filosofia de vida), se continuam intactos. Inquiram sobre suas frustrações, sobre como superaram (ou se), como conseguiram se sobrepujar perante elas para poderem estar ali, intactos, vivos, relatando todas essas coisas.
Na escada da vida, todos nós passamos por estágios importantes. Nossas vidas sofrem reflexo das coisas ao redor, do meio em que vivemos, das pessoas com as quais nos relacionamos, das guinadas que o destino resolve aplicar...concursos em que somos aprovados, aqueles com quem escolhemos nos casar, filhos que nascem, netos...viagens para fora, novas temporadas, até músicas que antes escutávamos e hoje não ouvimos mais. Não há nada mais inconstante do que viver, e eu acho isso bonito. Acho válido. A capacidade do ser humano em se reinventar de acordo com mudanças singulares em suas sagas é muito importante. Seja na incrível adaptabilidade às mesmas, seja no instinto reacionário quando contrários. O que ouvi ontem, num encontro familiar num barzinho, ao som estiloso de muito chorinho, samba antigão, num ambiente totalmente "gafieira refinado", foram conversas de 5 pessoas - 4 da mesma geração e uma de outra (eu), compartilhando emoções, alegrias, calor humano, pensamentos, tristezas, memórias e uma boa cervejinha para sublinhar.
Incrível como meu pai e minha tia Neuza são iguais. A despeito de terem nascido no mesmo 20 de Setembro, porém em anos diferentes, esses dois virginianos se parecem em tudo: na maneira de ordenar as coisas, nos medos, nos preconceitos (e uma das histórias mais engraçadas foi constatar que minha tia, no passado, namorou o cantor Djavan, e meu pai tinha um preconceito ferrenho contra ele pela cor...coisa, felizmente superadíssima, mas foi divertido saber que o hoje cantor talentoso e bem sucedido, antes já fora confundido com um mendigo...risos). Ambos, de todos os 6 filhos da minha querida avó Noélia (in memoriam), são os mais "afins". Eles tem uma ligação muito poderosa, uma irmandade muito forte, que vigora inclusive em tempos em que não estavam se falando por motivos pesados (que também foi pauta do encontro, com direito a pedido de perdão e tudo o mais). Tio Carlos, seu marido, continua sempre o mesmíssimo (e olha que tem coisa de uns dez anos que não nos víamos...minto, nove, foi em 2000, quando minha avó faleceu). Continua falante, reacionário, sem papas na língua, inteligente, analista de pessoas, comportamentos. Ontem, boa parte da prosa foi comigo e a gente trocou figurinhas demais...ele elogiou muito minha decisão de procurar a felicidade profissional, seja ela onde for, inclusive na minha ida para SP. Ele me deu forças para tentar fazer Jornalismo e tentar ser Roteirista, e até me falou de um livrinho que eu tinha escrito no aniversário da minha prima Fernanda, sobre nossa família, que ele guarda até hoje com carinho. Eu fiquei incrédulo e bastante comovido. Com minha Tia Neuza, o xodó foi maior. Eu sei que, dentre todos os sobrinhos, mais ainda que meus irmãos, eu sempre fui o preferido (e olha que são muitos hein? Uns 10!). Minha posição de favorito sempre foi conhecida de todos, e até motivo de chateação por parte de meu irmão, mas eu nunca deixei de ocupar o posto, e a prova disso é que se passam anos e nossa cumplicidade permanece forte. Minha prima Nandinha não estava no encontro porque estava em São Paulo fazendo sua pós graduação em Odonto Pediatria. A ironia é que ela vai acabar o curso na época em que estou indo pra lá...risos.
Sobre os comentários familiares, minha mana foi unanimidade na mesa - todos realmente a enxergam como uma inteligência incomum, única, e uma bagagem cultural formidável. Questionaram como seria como mãe, e acham (inclusive eu mesmo) que ela não seria bem sucedida, tamanho seu destrambelhamento e individualismo. Teceram opiniões acerca também dos caminhos percorridos pelo meu irmão, que optou por casar e viver junto logo (notei uma pontinha de crítica nas falas, mas cada um pensa do seu modo). Senti um tanto de solidariedade, altruísmo e companheirismo com relação a meus planos futuros; Adorei os elogios à minha mãe - inclusive da minha madrasta, que falou de maneira muito feliz da educação que ela deu a mim e meus irmãos. Meus tios também reconheceram que pessoa batalhadora e guerreira ela é. Os relatos sobre meus avós maternos - tão queridos inclusive pela família do meu pai, também foram construtivos e emocionantes, além de divertidos, afinal meu avô, Edmar, é uma verdadeira figura, dono de momentos engraçados e memoráveis. Por fim, uma real conclusão acerca do jeito "eremita" do meu avô paterno, Nelson, que se isola e não procura ninguém, nem netos, nem filhos. Tudo isso, aliviado com hilárias lembranças de quando eu, meus irmãos e minhas primas éramos quando pequenos, bem ao estilo "criança diz cada uma", que sempre torna todo teor dessas reuniões super leve.
Um encontro que sei que daqui a um tempo, não sei exatamente quando, teremos de volta, com novos acontecimentos, novidades profissionais e mais estórias para contar. Temos mais degraus para escalar nessa escadinha, para depois, em determinado ponto, descansarmos e compartilharmos. Já me ponho ansioso para tal.


TH - Conjecturando

quinta-feira, 27 de novembro de 2008

GUERRA DOMÉSTICA


As coisas definitivamente não soam fáceis...
Muito sentimento para uma só pessoa: ansiedade, perspectiva, felicidade - contrastando com medo, frustração, raiva...e protagonizando tudo isso, o peso de uma grande decisão a ser tomada.
A vida é muito difícil, e nos envereda para, caso for, um "adeus' momentâneo, não apenas às pessoas, mas às coisas e ao nosso cotidiano. Não é culpa de ninguém. Caso dos acasos da vida. Eu não sei se acredito no poder do livre arbítrio sempre; penso que há muita coisa escrita, que "tinha que ser". Peço encarecidamente que releiam a citação de Clarice explanada no post anterior para obterem a exata dimensão dos meus pensamentos de agora.
Vontade de "começar do início", do ponto de partida, sempre tive. Já sabendo de tudo o que iria zerar a partir de então...
Sou medroso! Sou covarde e pouquíssimo auto-confiante - características muito ruins pra quem quer se aventurar na nova empreitada, contudo, tenho uma grande virtude : sou perseguidor das minhas metas. Procurador dos meus anseios e pescador de meus sonhos!
Pena que, sobre a tal virtude, aqui em casa se faz pouquíssimo caso - quase nulidade absoluta. Sobretudo ela, com sua peculiar maneira de demonstrar o zelo pela cria. Sim, minha mãe não pega no meu pé por ser cética, realista demais ou preconceituosa...ela pega porque, no fundo, morre de medo de que eu me machuque, decepcione, frustre ou me sinta derrotado.
Nessas horas é preciso ter tanta paciência.
O impacto foi inevitável...
E pelo andar da carruagem, teremos muitas histórias aqui no ETHos para desfiar, pois a novela "Guerra Doméstica" só está apenas começando...
Guerra que, se possível, não gostaria de enfrentar, mas como disse um de meus pilares mais "sapiensábios", quando o sonho é maior......
Armas, escudos e coração a postos!


TH - 1 Dia!

quinta-feira, 20 de novembro de 2008

PARCEIRA II - Alanis Morissette



De todas as minhas musas, escolhi enfocar hoje aquela que certamente mais me entendeu e que sempre entenderá: Alanis Morissette.
Esta geminiana chegou à minha vida por intermédio de um cd dado de presente pela minha mana [aniversariante do dia, aliás], nos idos de 1995, ano em que estourou mundialmente com o disco em questão, Jagged Little Pill [algo como "remedinho amargo"].
Alanis fazia um rock acessível e suas letras eram retiradas de seu diário particular, eram completamente auto-biográficas, expressando de maneira única sua frustração, angústia, dor, raiva, amor e ironias. Nunca uma artista teve tanta veracidade quanto Alanis, e a música feminina estava carecendo uma uma imponente postura como a dela - a lacuna só era então preenchida pela Madonna, que aliás, por intermédio de sua gravadora, lançou Alanis. Não por acaso, logo após vieram uma infinidade de "mamãe-quero-ser-alanis" [Joan Osbourn, Natalie Imbruglia, Meredith Brooks, Avril Lavigne...]
Muito legais os boatos da época, que Alanis tinha um pacto com o demo, que escrevia as letras da Spice Girls, fez fotos pornográficas com Leonardo Di Caprio, ou que desvirginou os meninos do Hanson...eu delirava com tanta barbaridade...rsrsrs. O fato é que, hoje, Alanis realmente perdeu a força comercial que fez seu estouro mundial, ela não compete com Britneys, Beyoncés e afins, no entanto seus álbuns sempre recheados de letras inteligentes e sonoridade muito bem trabalhada, depois de ter passado por vários produtores diferentes [Glen Ballard, o melhor até hoje e até ela própria, que produziu o terceiro disco, Under Rug Swept], ela continua na ativa, se reinventando e se aperfeiçoando cada vez mais. E encantando também.
Indescritível o quanto me "entorpeci" com as letras dessa mulher. O primeiro disco foi tão importante pra mim, pois a partir dele (e de outros artistas como Legião Urbana) que eu comecei a me entender, o que sentia, o que pensava e o que queria da minha vida. Aprendi a amar, a odiar, a me revoltar, a chorar por alguém, a sofrer achando tudo sem saída, enfim...Alanis, você é uma amiga que me ensinou DEMAIS e sempre vou querer levar comigo... Possam te chamar de feia, de drogada, de maluca...você é MINHA!

Discografia [desconsiderando sua época "rainha dos baixinhos"]

1995- JAGGED LITTLE PILL [o primeirão, todas as músicas PERFEITAS]
1998 -SUPPOSED FORMER INFATUATION JUNKIE [ O meu preferido, praticamente feito na Índia, local onde Alanis conseguiu de fato paz espiritual e compôs lindamente]
1999- MTV UNPLUGGED [Que contém o cover BELÍSSIMO de King Of Pain, do grupo Police]
2002-UNDER RUG SWEPT
2002-FEAST ON SCRAPS
2004-SO CALLED CHAOS
2005-JAGGED LITTLE PILL ACOUSTIC
2005-THE COLLECTION [Com o cover "Crazy", do Seal]
2008-FLAVORS OF ENTANGLEMENT

Dvds

1996 - JAGGED LITTLE PILL LIVE
2002- FEAST ON SCRAPS

Clipes:

1995-YOU OUGHTA KNOW
1995-HAND IN MY POCKET
1996-IRONIC
1996-IRONIC II
1996-YOU LEARN
1996-YOU LEARN LIVE
1996-HEAD OVER FEET
1996-ALL I REALLY WANT
1996-NOT THE DOCTOR LIVE
1998-UNINVITED
1998-THANK U
1999-UNSENT [Amo]
1999-SO PURE [perfeito]
1999-THAT I WOULD BE GOOD LIVE
1999-KING OF PAIN LIVE
1999-PRINCESS FAMILIAR LIVE
2002-HANDS CLEAN
2002-PRECIOUS ILLUSIONS [Adoro]
2004-EVERYTHING
2004-8 EASY STEPS
2005-PERFECT ACOUSTIC
2005-CRAZY
2007-MY HUMPS
2008-UNDERNEATH
2008-NOT AS WE



A música que coloco aqui deveria homenagear a maninha mas, na realidade, é mais coerente ELA ME DIZER A LETRA, afinal, essa música SOU EU! Rsss




MARY JANE
Alanis Morissette

What's the matter Mary Jane, you had a hard day
As you place the don't disturb sign on the door
You lost your place in line again, what a pity
You never seem to want to dance anymore

It's a long way down
On this roller coaster
The last chance streetcar
Went off the track
And you're on it.

I hear you're counting sheep again Mary Jane
What's the point of trying to dream anymore
I hear you're losing weight again Mary Jane
Do you ever wonder who you're losing it for

Well it's full speed baby
In the wrong direction
There's a few more bruises
If that's the way
You insist on heading

Please be honest Mary Jane
Are you happy?
Please don't censor your tears

You're the sweet crusader
And you're on your way
You're the last great innocent
And that's why I love you

So take this moment Mary Jane and be selfish
Worry not about the cars that go by
All that matters Mary Jane is your freedom
Keep warm my dear, keep dry

Tell me Tell me
What's the matter Mary Jane...



TH - Suspiro...

domingo, 10 de agosto de 2008

E DELE, EU ESQUECERIA?

Meu avô e meu irmão

Tradicionalista, inteligente, forte, culto, divertido, cabeça-dura...defeitos e qualidades que, no conjunto, conseguem exprimir toda admiração que não só eu, mas que todos sentem por ele.

Um cara que sempre esteve do meu lado, até nas nossas colisões por idéias controvertidas e discordantes. Ele não admite que erra, mas, à sua maneira, consegue ser justo.
Pai duas vezes, sem a menor sombra de dúvidas...

AMO-TE VÔ!

HOMENAGEANDO


Com meu pai, na minha formatura.


Falar de meu pai é difícil. Tivemos uma relação muito amistosa durante toda minha infância, mas um baque familiar ocorrido no ano de 1999 me fez, ao menos por um tempo, fazer com que ele deixasse de ser aquele herói tão típico que reside na cabeça das crianças. Eu tive que reaprender muitas coisas, logo quando completei meus 18 anos. Comecei a idade adulta já sem ele.

Seis meses sem nos falarmos me fizeram refletir muito, e nossa relação, quando voltamos às boas, melhorou 200%. Passamos um grande tempo sem o contato diário, mas nossa afinidade, acreditem, ficou muito mais acentuada. Esquisito, mas existe muito disso: se afastar pra salvar. Hoje não poderia estar mais sintonizado com ele, o que me deixa muito feliz e satisfeito. Não sei o que ele pensa a respeito, mas eis minha visão atual de nossa relação.

AMO-TE PAI!