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segunda-feira, 29 de novembro de 2010

TH NEWS FLASHES XXXI - Às boas com as frustrações!


Esquecer um aniversário pra mim é um crime de proporções dantescas!
Nasci assim. Sempre foi assim comigo. Ainda mais depois de contagens regressivas, cogitações, planejamentos...
E quando acontece o oposto, eu fico revoltado. Triste. Machucado, chateado e tudo o mais.
Ao fazer isso, muitas vezes, surgem sentimentos de decepção, de desânimo e até mesmo de frustração ao percebermos que, das coisas que planejamos, nem tudo conseguimos atingir.
Isso se estende também ao fazermos metas, planos para o ano que se inicia e, na maioria das vezes, conseguimos pouquíssimo. Volta e meia ficamos nos perguntando se devemos mesmo traçar metas e planos para o próximo ano.
E a culpa é de quem? Minha mesmo.
Não é de hoje que eu vivo insistindo pra mim mesmo que eu não posso esperar que o mundo me dê as respostas desejadas pois nada acontece assim. Mas minha natureza é teimosa: ela cria expectativa, secretamente fica desejando com todas as suas forças que as coisas cheguem do jeito que esperamos. Piscianos são assim - não vou lamentar meu modo de ser pois nasci com isso e por mais que lute pra mudar, não vou conseguir.
Mimo? Futilidade? Acho que o caminho é bem mais árduo que isso aí. Seria o mesmo que pedir pruma pessoa de gênio forte que se contenha e ache tudo lindo quando contrariada. Quando se lida com natureza humana, meus caros, o buraco é bem mais embaixo.
Se mudar não é possível, há outras alternativas pro bom convívio? Creio que sim. Contrariando toda torcida opositora, nós somos bem mais flexíveis e abertos ao amadurecimento e aprendemos sim com nossos erros. Mais que isso: conseguimos nos situar em meio às nossas frustrações e atribui-las um peso bem menor em prol da evolução como ser humano.
Entendo hoje, mais do que tudo, que temos uma capacidade inacreditável de superar nossas expectativas frustradas. Nunca vamos conseguir alguém que atenda nossos apelos mínimos 100%, as pessoas são diferentes e têm entre si interesses distintos. Temos que conviver com isso. Há pontos cruciais, claro, mas até neles precisamos manter o equilbrio e não deixar as emoções interceptarem na lógica sem graça da razão...
Saldo de tudo isso: machucado curado, cabeça erguida, abertura ao diálogo e reação amena quando a contrariedade vier. Decisão de continuar também traçando planos e criando expectativas pois é necessário que tenhamos uma direção a seguir - na vida amorosa, profissional e todas mais, mas nossas metas e planos não podem ser rígidos: precisam ter flexibilidade, pois dificilmente as coisas acontecem no momento exato da nossa vontade, do jeito exato que planejamos; por isso, temos que estar sempre prontos para revê-los e refazê-los.
O último tópico do saldo: obter, consequentemente, a maturidade tão almejada...

Quem tiver interesse nos avanços obtidos, que fique e confira!


TH - ;)

quarta-feira, 29 de setembro de 2010

BRIGA INTERNA


- E aí, vai deixar barato? Thomaz pergunta.
Silencia.
Silêncio, contudo, não de falta de respostas. Mas de uma reunião interna de urgência. Nada de retroceder. Apenas um "estudar melhor' os próximos passos/capítulos.


TH - Silent all these years

sexta-feira, 23 de julho de 2010

ACHO É TOME!


Stallone falou mal do Brasil? Chupa essa país. Aprende a valorizar produtos e medalhas nacionais e não apenas idolatrar o que vem de fora.
Ironicamente, vi essa notícia no mesmo dia em que constatei qual a frase do ano

“No Futebol, o Brasil ficou entre os 8 melhores do mundo e todos estão tristes. Na Educação é o 85º e ninguém reclama”.

Não, não sou xenófobo. É com pesar e grande lamento que constato a hipocrisia brasileira.


TH - :(

terça-feira, 8 de junho de 2010

THE GROUND BENEA-TH HIS FEET



Sentindo um vazio.
Não provocado apenas por ter sido gentilmente posto pra fora do emprego.
Não apenas por estar preocupado com a avó que não está bem.
Não apenas por briga de amor.
Vazio inexplicável...
Daquelas coisas que não precisam ter nome, mas a gente sabe que é ruim.
Mau pressentimento?
Ainda não...
Vontade de sumir, de enfiar a cara na areia, de sair nadando pra bem longe? Exato...
Não, não é profetizar nem fingir dor pra soar "poético".
O reescalar se fará presente no instante oportuno, sim.
Sei que a flor também voltará a crescer, que o sol voltará a brilhar, e outras tantas metáforas de otimismo que o povo costuma usar por aí, todas elas acontecerão, mas ainda é preciso permanência naquela fase de chão que tanto se faz lugar-comum.
O chão é o vazio. Como se todos os móveis e mobília não existissem, só aquela imensidão dura e sem perspectivas que, em linha reta, certamente te levará a um tombo numa parede igualmente opaca.
Mas ele é preciso. É o desconectar com o mundo. Os celulares desligados, um stand by da vida real, é como se recolher numa concha e só ficar espiando pela frestinha de vez em quando, pra ver se a área tá livre, se as pessoas estão menos violentas e só então poder sair.
O aprendizado é certo. A maturidade requer que dermos tombos fortes nas paredes pra ver se o maquinário interno processa melhor o funcionamento da cachola pra não incorrer nos mesmos erros. Os do passado devem ser aprendidos, os do presente sanados e os do futuro, totalmente evitados. Mas há quem não acredite. Quem assume a postura negativista e já mate qualquer possibilidade de acerto com ideias pessimistas.
Há, contudo, como culpá-los? Decepções aqui, surpresas desagradáveis ali...desgostos cada vez mais frequentes limam o poder de esperança das pessoas. E cabe a elas se posicionar e escolher onde querem ficar.
Lamento pelos que perderam o rumo. Lamento essa falta de visualização do amanhã. Lamento por quem não tem forças para enfrentar o dia seguinte. Lamento quem fica no chão e não consegue mais se levantar. Quem abraça o tal vazio definitivamente, esvaziando-se da mesma forma.
Só lamento.
Mas é um lamento daqueles que ainda detém uma pequena faísca de brilho nos olhos, que olha pra frente, vê escuridão, mas que, num desvaneio - ou não, percebe que há fiapos de luz sim no imenso salão.
Delírio ou real?


TH - Ócio...ódio...!

sexta-feira, 4 de junho de 2010

AVALANCHE...ALGUÉM TEM UMA PRANCHA?


Sábio quem uma vez falou: quando uma coisa dá errado, as demais vem em conjunto, quase como em "solidariedade".
Avalanche! Das mais tempestuosas, furiosas e avassaladoras! Combustível suficiente pra tocar fogo e cremar toda minha fase "no auge" que vinha saboreando há tempos...
No entanto, diferente de outrora, ter readquirido fé e degustado o topo do podium por pelo menos alguns meses me conferiram segurança e a certeza de que nada pode me abalar.
Passei por uns dias de "Charlie Brown" mas já tô (penso) propenso a seguir a marcha. Talvez, no meio da turbulenta concentração de neve que cai na montanha íngreme, eu me agarre a uma prancha e consiga controlar minha queda.
Desculpem pelos textos curtos, em primeira pessoa e bem subjetivos...quando a inspiração voltar, eu prometo deixar o blogue mais "acessível". Vida pessoal às vezes sucks!
A ver, pois...


TH - Fé que me mantém vivo!

terça-feira, 1 de junho de 2010

ATÉ QUE DEMOROU


Pra que o engano?
Demorou, mas ela chegou.
Pra que ter tantos meses bem sucedidos, se não se luta contra a própria natureza? A diferença é estar mais no topo faz com que o desabar seja pior ainda.
Eu reescalo...
Mas por hora, permitam-me o chão


TH - No words...

quinta-feira, 10 de dezembro de 2009

VERGONHA NACIONAL


CRÍTICA DE ARIANO SUASSUNA SOBRE O FORRÓ ATUAL

'Tem rapariga aí? Se tem, levante a mão!'. A maioria, as moças, levanta a mão. Diante de uma platéia de milhares de pessoas, quase todas muito jovens, pelo menos um terço de adolescentes, o vocalista da banda que se diz de forró utiliza uma de suas palavras prediletas (dele só não, de todas bandas do gênero). As outras são 'gaia', 'cabaré', e bebida em geral, com ênfase na cachaça. Esta cena aconteceu no ano passado, numa das cidades de destaque do agreste (mas se repete em qualquer uma onde estas bandas se apresentam). Nos anos 70, e provavelmente ainda nos anos 80, o vocalista teria dificuldades em deixar a cidade.

Pra uma matéria que escrevi no São João passado baixei algumas músicas bem representativas destas bandas. Não vou nem citar letras, porque este jornal é visto por leitores virtuais de família. Mas me arrisco a dizer alguns títulos, vamos lá:

Calcinha no chão (Caviar com Rapadura),
Zé Priquito (Duquinha),
Fiel à putaria (Felipão Forró Moral),
Chefe do puteiro (Aviões do forró),
Mulher roleira (Saia Rodada),
Mulher roleira a resposta (Forró Real),
Chico Rola (Bonde do Forró),
Banho de língua (Solteirões do Forró),
Vou dá-lhe de cano de ferro (Forró Chacal),
Dinheiro na mão, calcinha no chão (Saia Rodada),
Sou viciado em putaria (Ferro na Boneca),
Abre as pernas e dê uma sentadinha (Gaviões do forró),
Tapa na cara, puxão no cabelo (Swing do forró).

Esta é uma pequeníssima lista do repertório das bandas.

Porém o culpado desta 'desculhambação' não é culpa exatamente das bandas, ou dos empresários que as financiam, já que na grande parte delas, cantores, músicos e bailarinos são meros empregados do cara que investe no grupo. O buraco é mais embaixo. E aí faço um paralelo com o turbo folk, um subgênero musical que surgiu na antiga Iugoslávia, quando o país estava esfacelando-se. Dilacerado por guerras étnicas, em pleno governo do tresloucado Slobodan Milosevic surgiu o turbo folk, mistura de pop, com música regional sérvia e oriental. As estrelas da turbo folk vestiam-se como se vestem as vocalistas das bandas de 'forró', parafraseando Luiz Gonzaga, as blusas terminavam muito cedo, as saias e shortes começavam muito tarde. Numa entrevista ao jornal inglês The Guardian, o diretor do Centro de Estudos alternativos de Belgrado, Milan Nikolic, afirmou, em 2003, que o regime Milosevic incentivou uma música que destruiu o bom-gosto e relevou o primitivismo estético. Pior, o glamour, a facilidade estética, pegou em cheio uma juventude que perdeu a crença nos políticos, nos valores morais de uma sociedade dominada pela máfia, que, por sua vez, dominava o governo.

Aqui o que se autodenomina 'forró estilizado' continua de vento em popa. Tomou o lugar do forró autêntico nos principais arraiais juninos do Nordeste. Sem falso moralismo, nem elitismo, um fenômeno lamentável, e merecedor de maior atenção. Quando um vocalista de uma banda de música popular, em plena praça pública, de uma grande cidade, com presença de autoridades competentes (e suas respectivas patroas) pergunta se tem 'rapariga na platéia', alguma coisa está fora de ordem. Quando canta uma canção (canção?!!!) que tem como tema uma transa de uma moça com dois rapazes (ao mesmo tempo), e o refrão é: 'É vou dá-lhe de cano de ferro/e toma cano de ferro!', alguma coisa está muito doente. Sem esquecer que uma juventude cuja cabeça é feita por tal tipo de música é a que vai tomar as rédeas do poder daqui a alguns poucos anos.
Ariano Suassuna

Observação:
O secretário de cultura Ariano Suassuna foi bastante criticado, numa aula-espetáculo, no ano passado, por ter malhado uma música da Banda Calypso, que ele achava (deve continuar achando, claro) de mau gosto. Vai daí que mostraram a ele algumas letras das bandas de 'forró', e Ariano exclamou: 'Eita que é pior do que eu pensava'. Do que ele, e muito mais gente jamais imaginou.


Realmente, alguma coisa está muito errada com esse nosso país, quando se levanta a mão pra se vangloriar que é rapariga, cachaceiro, que gosta de puteiro, ou quando uma mulher canta 'sou sua cachorrinha'. Aonde vamos parar? Como podemos querer pessoas sérias, competentes? E não pensem que uma coisa não tem a ver com a outra não, pq tem e muito! E como as mulheres querem respeito como havia antigamente? Se hoje elas pedem 'ferro', 'quero logo 3', 'lapada na rachada'? Os homens vão e atendem.

............

Já fiz posts e mais posts defendendo a cultura nordestina, (
que de longe é a mais rica do Brasil) neste e no meu outro blog, EnTHulho. Tenho muito orgulho da minha região e de grandes ícones saídos dela (Dominguinhos, Jackson do Pandeiro, Luiz Gonzaga, Zé e Elba Ramalho, Alceu, Lenine, Maria Bethânia, Tom Zé, Alceu, Gil, Caetano, Djavan...) mas não tenho como discordar da coerente crítica de Suassuna, visto que o cenário musical do Nordeste atualmente se tornou isso mesmo. Sinto vergonha pelo que faz sucesso por essas bandas, lamento muito que o espaço para a boa música tenha se tornado TÃO escasso em detrimento dessas porcarias que poluem nossos ouvidos diariamente nas rádios. Não sei o que fazer...não é problema deles, o problema está, infelizmente, no povo, que adora essas letrinhas de conteúdo erótico e a pobreza musical alastrada com elas...




TH - Revoltadíssimo!

domingo, 29 de novembro de 2009

SWEET [Less] NOVEMBER



Engraçado...
Novembro sempre foi, não me perguntem porque, meu mês favorito!
Posso usar a desculpa de ser o mês dos aniversários da Alexia, da minha mãe, do Ramirez, do meu avô. Ou por, na época do colégio, ser o mês em que a gente já entrava de férias, por volta do dia 23. Ou ainda, por ter dois feriados nacionais e mais um aqui em Maceió e em alguns estados mais (respectivamente, dias 2, 15 e 20), mas não é. Eu sempre simpatizei com o mês, sempre achava que as coisas eram bem melhores quando aconteciam em Novembro.
Mas esse 2009 veio pra quebrar toda essa máxima. Não foi um mês legal. Veio repleto de negatividades - morte, abalo de relacionamento, amizades rompidas, brigas, MUITAS BRIGAS familiares...poucos momentos de diversão, muito stress no trabalho, déficit financeiro. Distanciamento...no meio de tudo isso, perdi um dos meus grandes pilares, que foi o Banki.
Engraçado é que em outras épocas eu não queria que esse mês não terminasse nunca, e hoje eu CLAMO pra que venha Dezembro e ainda reste um fiapo de esperança pras coisas acontecerem ainda em 2009.
Ok. Algo bom aconteceu nesse mês e está descrito no post do dia 20. Dêem uma relidinha e verão que foi o resgate da minha fé, que apesar dos outros acontecimentos negativos (vide post de 23/11), ela não foi perdida. E acredito que este será o grande feito desse 2009.
Vem aí o último TH NEWS FLASHES de 2009 e nele a minha tradicional retrospectiva. Por hoje fica apenas o desejo de Novembro de 2010 ser bem melhor do que esse...
Paz.
É o que sempre pedirei...

P.s.: E quem diria: Novembro de 2008 foi um dos melhores meses da minha vida...sobretudo no dia 28...Talvez a frustração maior foi esperar demais esse ano.


TH - Novembreando tortamente!

terça-feira, 17 de novembro de 2009

ALI TH ERAÇÕES XII



"...Aceite com sabedoria o fato de que o caminho está cheio de contradições. Há momentos de alegria e desespero, confiança e falta de fé, mas vale a pena seguir adiante..."



Paulo Coelho



TH - O dia que deveria começar novamente.

quinta-feira, 5 de novembro de 2009

ALI TH ERAÇÕES XI


"Há seis requisitos necessários para um casamento ser feliz: o primeiro chama-se Fé, e os outros cinco, Confiança." (Elbert Hubbard)

TH - É ela a base!

quinta-feira, 10 de setembro de 2009

segunda-feira, 6 de julho de 2009

POLITICAGENS, PICARETAGENS, SACANAGENS E FRALDAS CHEIAS!




Semaninha que promete ser melhor...
Estou estudando novos enfocos pro blog...claro que música nunca deixará de ser o carro-chefe, afinal, está no meu DNA, inegável, mas seria interessante pincelar cotidianamente também sobre outros assuntos. Acordei com esse pensamento de tocar em mais temas aqui no ETHos.
Hoje me deparei com uma célebre frase de Eça de Queiroz: "Políticos e fraldas devem ser trocados constantemente pelas mesmas razões". E quase ao mesmo tempo, vi o absurdo do dinheiro que corre solto e fácil lá no Senado. Copeiros e motoristas que ganham por volta de 10.000 mensais, enquanto professores estaduais e municipais suam pra ganhar misérias por horas-aula. Não desmereço profissão alguma, mas o que seria certo é que ganhássemos de acordo com o nosso suor, sem extras, citras ou ultras.
Eu tenho lá minhas convicções políticas, como todo cidadão deveria obrigatoriamente ter, não sou profundo conhecedor do assunto mas garanto que o mínimo do bom senso eu tenho e até aqui acertado com minha intuição.
A minha maior decepção - e acredito que não haverá outra tão forte, foi com o PT, partido pelo qual era ferrenho seguidor. Até 2002. Depois que Lula foi eleito, eu me vi decepcionadíssimo com os rumos que o partido tomou. Quando está na honestidade, pessoas pecam pelo excesso como fez Heloísa Helena recentemente. O mérito é reconhecido, mas a maneira ortodoxa como ela o defende deixa a desejar. Não é interessante não ter papas na língua - apesar de eu admirá-la e vibrar com seus destemidos argumentos. Chamar Tereza Nelma de "porca trapaceira" certamente era o que todos queriam, mas eticamente nunca é recomendável. Trapaças, Heloísa minha flor, sempre existiram por detrás dos panos. Mas há maneiras mais elegantes de denunciá-las.
Como cidadão e baluarte da esperança no país, eu me recuso a fechar os olhos para os rumos de como a politicagem (que nunca rimou tão bem com picaretagem, com sacanagem) está levando os brasileiros. Meu estado nunca foi bem visto por conta dos acontecimentos políticos. Muita gente associa a gente com Collor (que na verdade, nasceu no Rio de Janeiro), Renan Calheiros, e com o coronelismo velado - a maneira como fazendeiros e usineiros ditam, mandam e desmandam no interior (isso é verdade). É uma pena constatar que dinheiro público é desviado para atender fins lucrativos pessoais, enquanto o centro de Maceió está aquela miséria, as estradas do estado estão lamentáveis e falta investimento na educação e principalmente na cultura daqui. Sendo mais amplo, é por isso também que o Brasil ainda não chegou às maiores potências mundais. Sim, tudo isso por causa da politicagem. Dói ouvir "nossa teu estado gosta de pagar mico", ou então "caramba, teu país é uma vergonha". Sim, verdade dói...
O que é correto e o que não é politicamente falando é um dos dilemas da cidadania. Política, por incrível que pareça, é sim uma ciência linda, didaticamente bem sistematizada, que deveria ser dada nas escolas desde cedo. É uma ciência interessante e empolgante - o que arrasa são as politicagens. E dessa, meu estado, meu país e meu povo já está farto!


TH - Revoltado!

quinta-feira, 29 de janeiro de 2009

CLIPO TH ECA BÁSICA V - Os clipes que me IDENTIFICARAM!



Essa menina-abelhinha sou eu!
Na primeira vez que vi essa primeira cena, me identifiquei de imediato!
Remete-me demais à época em que era chacota no colégio e não me sentia feliz ou realizado...e eu rumava para esse mundinho colorido, encontrar meus outros amiguinhos imaginários (e mais descolados do que os reais) e fazia aquela festa!
A letra é uma poesia. Mais que isso: um lema de vida!


All I can say is that my life is pretty plain
I like watchin' the puddles gather rain
And all I can do is just pour some tea for two
and speak my point of view
But it's not sane
It's not sane...


1993 - BLIND MELON - No Rain

TH - Chega de tempos tempetuosos!

sábado, 24 de janeiro de 2009

sexta-feira, 26 de dezembro de 2008

TH'S NEWS FLASH III - Dias de trovão


PALAVRA DO DIA: Trovoadas!

Nunca pensei num Natal assim, tão cheio de acontecimentos bombásticos, revelações, roupas sujas lavadas, decepções com amigos, desabafos pesados com outros, saudades muito sentidas, atitudes inesperadas - alheias e minhas! Na minha visão, esse período, recesso do cursinho e da Justiça alagoana seria um tédio - já tinha desistido de viajar para o Rio de Janeiro mesmo, passaria dias e mais dias monótonos nessa cidade de interior que é Maceió. Mas o turbilhão resultante do fim de semana anterior me pegou de cheio e não me deixar ter um minuto de paz.

Acredito que tudo o que estou passando é consequência de erros pesados. Como disse bem uma amiga, eu cavei um buraco e estou dentro dele, esperando ser salvo. Só que minha salvação está tão longe e inacessível, justo no momento em que mais preciso, que eu terei que reescalar sozinho. Aqui embaixo é o típico local que o TH das antigas se refugiaria para sair de cena quando dos problemas. Não reconheceria esse "estar no buraco" para o TH que cresceu e amadureceu, e que eu pensava que era o que vigorava no momento, mas a gente se engana demais. Nós só nos conhecemos diante dos nossos próprios problemas.

Por hora, fico aqui, dentro do buraco...um "cadinho feliz" por, depois de muito sufoco, ver que a principal vítima da minha imaturidade e vilania está "se curando" aos poucos, com ajuda de amigos nossos. Esses amigos que tanto estão me fazendo falta agora, mas que procuro compreender que as atenções atuais devem mesmo estar focadas para a outra parte. Eu aguento sozinho...sempre fiz. Já carreguei tanto peso solitário de fazer inveja a qualquer pagador de promessas. E assim VAMOS CAMINHANDO!
P.s.: Causar dor, indiscutivelmente, é pior do que sentir...


TH - Desabafando com o velho amigo blogue

quinta-feira, 27 de novembro de 2008

GUERRA DOMÉSTICA


As coisas definitivamente não soam fáceis...
Muito sentimento para uma só pessoa: ansiedade, perspectiva, felicidade - contrastando com medo, frustração, raiva...e protagonizando tudo isso, o peso de uma grande decisão a ser tomada.
A vida é muito difícil, e nos envereda para, caso for, um "adeus' momentâneo, não apenas às pessoas, mas às coisas e ao nosso cotidiano. Não é culpa de ninguém. Caso dos acasos da vida. Eu não sei se acredito no poder do livre arbítrio sempre; penso que há muita coisa escrita, que "tinha que ser". Peço encarecidamente que releiam a citação de Clarice explanada no post anterior para obterem a exata dimensão dos meus pensamentos de agora.
Vontade de "começar do início", do ponto de partida, sempre tive. Já sabendo de tudo o que iria zerar a partir de então...
Sou medroso! Sou covarde e pouquíssimo auto-confiante - características muito ruins pra quem quer se aventurar na nova empreitada, contudo, tenho uma grande virtude : sou perseguidor das minhas metas. Procurador dos meus anseios e pescador de meus sonhos!
Pena que, sobre a tal virtude, aqui em casa se faz pouquíssimo caso - quase nulidade absoluta. Sobretudo ela, com sua peculiar maneira de demonstrar o zelo pela cria. Sim, minha mãe não pega no meu pé por ser cética, realista demais ou preconceituosa...ela pega porque, no fundo, morre de medo de que eu me machuque, decepcione, frustre ou me sinta derrotado.
Nessas horas é preciso ter tanta paciência.
O impacto foi inevitável...
E pelo andar da carruagem, teremos muitas histórias aqui no ETHos para desfiar, pois a novela "Guerra Doméstica" só está apenas começando...
Guerra que, se possível, não gostaria de enfrentar, mas como disse um de meus pilares mais "sapiensábios", quando o sonho é maior......
Armas, escudos e coração a postos!


TH - 1 Dia!

quarta-feira, 22 de outubro de 2008

DESTOANDO UM POUCO


Depois de uma festiva e alegre fase infantil, veio o golpe duro de "gente grande".
Não estou desacreditado, não estou derrotado...sinto-me apenas um pouco destoado. O meu estado de espírito atual não combina que o que vinha apresentando há um tempinho.
Nessas horas o que mais queria era sumir um pouco, ir ali na lua e "give a break". Muitos dirão que a fuga não é meio de saída nenhum, mas infelizmente é a maneira com que eu aprendi a lidar com os dissabores da vida.
Em momentos assim eu queria muito ser aquele outro "eu', o imaginário, astuto e forte Thomaz. Um nome que desde pequeno eu queria ter ao invés de Thiago, além do que, esse Thomaz representa tudo o que queria ser. Era o TH idealizado, feliz sempre, que consegue resolver tudo sem grandes dores de cabeça, inteligente, competente...Psicólogos de plantão e amigos queridos devem ter percebido que eu idealizo o Thomaz com base em todas as minhas frustrações e nos problemas que eu não consigo suportar, e que certamente ele saberia lidar com louvor.
O que tá pesando, e o que certamente pouquíssimos estão entendendo, é o fato de eu subestimar o quanto meu lado profissional me é caro. Qualquer desvio, derrota, empreitada não sucedida, falta de êxito, ou até mesmo uma causa que perco toma proporções bem maiores do que para um simples mortal. Culpa exclusivamente minha - por conceber o TH profissional como uma das minhas grandes vaidades peculiares - não por acaso o que faz com que o orgulho seja ferido muuuuuuuuuuuito fácil.
Thomaz, caso realmente não conseguisse (o que duvido muito) ser bem sucedido, saberia contornar, saberia sorrir e dizer: fica pra próxima. Admiro demais este danado...pois, diferente deste que vos fala, ele não se sentiria afogado com uma infinidade de "não era pra agora', "não era pra ser', "não deixa a peteca cair", "não se desiluda". Thomaz saberia acatar esses conselhos e seguiria com a cabeça e a bola pra frente. Não o TH, com seu comportamento desde sempre "Charlie Brown" de ser...
Posição de eterna vítima? Deve ser também mais um dos inúmeros defeitos do raso TH, como um bichinho que se afugenta diante de um ataque perverso, ou de uma dificuldade num grau mais elevado. Quando ele voltar da lua, entretanto, deve repensar um pouco mais em todos os conselhos recebidos. E quem sabe, chegar a 10% ao menos do sempre genial Thomaz. Destoando, cambaleando, mas se preocupando demais em conseguir voltar.


TH - THombando por aí