sábado, 8 de novembro de 2008

MÚSICA - MEMÓRIA AFETIVA I




Iniciando aqui uma seção que já possuo no meu blog enTHulho, que é destinada a relembrar as músicas pertencentes à minha memória auditiva, que de alguma forma me marcaram forte (no caso, enquanto lá fica a cargo das nacinais, utilizarei o eTHos pra relembrar as internacionais que foram importantes para mim).
Pra iniciar, vamos direto ao ponto de partida da vida de TH: os lendários anos 80! Eta época pra dar trabalho....rs...é o campo de ouro da vida dos nostálgicos que se prezem, e tudo o que aconteceu nessa época foi tão forte que dentre todos os saudosistas, os oitentistas realmente são os mais incisivos. Muita coisa começou ali: música eletrônica bombando, o pop tinha uma leitura mais fresca e liberal, os artistas ousavam mais sem medo...enfim...
Simple Minds começa aqui, com este que foi o tema de um de meus filmes prediletos: o Clube dos Cinco. Mas como desde sempre a primeira coisa que presto atenção é a música, este hit ficou encravado na minha mente desde sempre! Até hoje ele me soa mooooito atual. Eles tem outras de sucesso, como "Alive And Kicking" mas essa, é ESSA! rs...A Ver...


[DON'T YOU] FORGET ABOUT ME
Simple Minds

Hey, Hey, Hey ,Hey

Won't you come see about me?
I'll be alone, dancing you know it baby
Tell me your troubles and doubts
Giving me everything inside and out
Love's strange so real in the dark
Think of the tender things that we were working on
Slow change may pull us apart
When the light gets into your heart, baby

Don't You Forget About Me
Don't, Don't, Don't, Don't
Don't You Forget About Me

Will you stand above me?
Look my way, never love me
Rain keeps falling, rain keeps falling down
Will you recognize me?
Call my name, never love me
Rain keeps falling, rain keeps falling down

Don't you try to pretend
It's my feeling we'll win in the end
I won't harm you or touch your defenses
Vanity and security
Don't you forget about me
I'll be alone, dancing you know it baby
Going to take you apart
I'll put us back together at heart, baby

Don't You Forget About Me
Don't, Don't, Don't, Don't
Don't You Forget About Me

As you walk on by
Will you call my name?
As you walk on by
Will you call my name?
When you walk away
Will you walk away?
You walk away
Oh call my name
And will they sing it? La, lalalala....lalalala....


TH - Altamente contagiante!

sexta-feira, 7 de novembro de 2008

MONTANHANDO...


Como explicar isso de fases de nossas vidas?
Lembro que estava feliz no começo de Outubro...despenquei no final e volto a sorrir agora neste início de Novembro. Se puxar um pouco mais pela memória, percebo que em Março, com a aprovação (a lendária), eu estava muito mais que contente, para em Maio sofrer um novo baque no campo afetivo, que veio a se estender por meses...
Vasculhando mais ainda, há quase dez anos, em 1999, eu vivia um misto de alegria por estar no último ano do colégio e tristeza por ter sido justamente a época em que meus pais se separaram.
A vida é mesmo essa montanha russa. Um dia você tá no topo...outro você está seguindo linearmente, sem saber o que encontrará na próxima curva...depois de uma subida íngreme você cai vertiginosamente, com a sensação de abismo sem fim...até reemerger e reescalar tudo devagar.
Não, não consigo ficar apenas no topo. Não há pensamento positivo ou bons fluídos que impeçam a gente de, em algum momento, nos permitirmos despencar. É da gente, é de nossa vida: viver os momentos DOWN assim como os UP, todos fazem parte de nosso modo de ser. Admiro e venero quem consegue encarar tudo da parte mais alta da montanha, mas no fundo, acredito que é apenas uma forma de mascarar os receios existentes.
Se existisse um fórmula que dissesse que a gente só passaria por momentos felizes, que nosso cotidiano seria eterna brincadeira e que quaisquer adversidades resolveríamos com uma pílula da felicidade, que tomaríamos e ela entraria em nosso corpo contagiando cada pedaço, para ao final, quando chegasse em nosso estômago, acendesse uma "luz' que nos tornasse "alegrinhos", será que estaríamos preparados pra todas as mazelas que enfrentamos em nossas sagas? Eu não vou deixar de pensar que a dor nos engrandece sim, nos prepara pra próxima briga e nos deixa mais fortes!
Hoje eu tô bem. Amanhã sei que não estarei, mas também sei que depois de amanhã voltarei a ficar de boa. Saber dosar todos esses estágios é o que faz TH ser, de certa forma, uma pessoa centrada. E modesta...rs



TH - Perdão pela ausência nessas bandas...

segunda-feira, 3 de novembro de 2008

SÓ PRA METAFORAR...


O BARULHO DA CARROÇA

Certa manhã, meu pai, muito sábio, convidou-me a dar um passeio no bosque. Ele se deteve numa clareira e depois de um pequeno silêncio me perguntou:
- Além do cantar dos pássaros, você está ouvindo mais alguma coisa?
Apurei os ouvidos alguns segundos e respondi:
- Estou ouvindo um barulho de carroça.
- Isso mesmo, disse meu pai, é uma carroça vazia...
Perguntei ao meu pai:
- Como pode saber que a carroça está vazia, se ainda não a vimos?
- Ora, respondeu meu pai, é muito fácil saber que uma carroça está vazia por causa do barulho. Quanto mais vazia a carroça maior é o barulho que faz!
Tornei-me adulto, e até hoje, quando vejo uma pessoa falando demais, gritando (no sentido de intimidar), tratando o próximo com grossura inoportuna, prepotência, interrompendo a conversa de todo mundo e querendo demonstrar que é a dona da razão e da verdade absoluta, tenho a impressão de ouvir o meu pai dizendo: ...
Quanto mais vazia a carroça, mais barulho ela faz!



TH - Dodói :[[

quarta-feira, 29 de outubro de 2008

FLORINDO A NOITE


Hoje o dia amanheceu mais florido,
porque mais amor tenho por você.

Hoje amanheci mais feliz,
porque sei que estarás
constantemente ao meu lado.

Hoje amanheci te querendo
mais do que a própria vida.

Amo e farei tudo o que tu quiseres
para estar sempre e eternamente ao teu lado.


[Amália de Alarcão Ribeiro Martins]


TH - Chegando...

domingo, 26 de outubro de 2008

THE INVISIBLE MAN



Observando a trajetória da vida familiar dele, obtém-se uma grande constatação: sempre se vislumbrou na figura do Ser Invisível.
Não que isso queira dizer que ele não era amado pelos seus, disto nunca teve dúvida. Sua base lhe rendeu muito do que precisava para se tornar o que é hoje: educação, saúde, recursos. O pequeno não seria louco de se queixar por conseguir todas as oportunidades que lhe foram dadas - e o já citado amor também existia. Só que o que se questiona é a linha entre o amor que se dá e o que se demonstra.
Pessoas mais extrovertidas normalmente dão bem mais abertura pra que os outros as entendam e as aconcheguem e acalantem. Tudo é mais fácil em seus mundos. Já no restrito mundinho THímido, as atenções tinham que ser sempre cobradas, chamadas. Pra encrenca ser maior, seu signo era Peixes, e sabem como essas coisas lhes são muito imperiosas.
É difícil saber se ele estava exigindo demais, ou se era pouco. As pessoas não se importam mais com esse tipo de coisa. O ideal era entrar no jogo "normal": ser um bom filho, com boas notas, que não se envolvia com drogas, ou que não arrumasse confusão, pra depois casar, ter um bom emprego e ter lindos herdeiros. O papel de seus pais era meramente o de cobrar isso tudo, e não havia, no manual de instruções deles, o tópico "diálogo", algo que realmente fez muita falta na composição do agora adulTHo.
Sem diálogos, ele passou muito tempo sem norte, sem parâmetros...precisou diversas vezes ouvir uma palavrinha de direcionamento, mas de quem? Pai ausente, mãe idem. Avós muito carinhosos, mas desde aquela época já demonstravam o quanto sua geração era diferente e não havia "tantas novidades" em termos de complicações do ser humano.
No presente, crescido, olhando pra trás, ele sente uma leve mágoa, mas até agora não entende bem o que de fato queria. Tem um relacionamento cordial com os pais e os avós, no entanto, a afetuosidade que sempre requereu quando jovem hoje teria graça? Sua defesa quando das adversidades sempre foi se encolher, fechar-se numa conchinha, e só abrir frestas pra raríssimas pessoas, no entanto, no fundo, ele queria sim abrir um pouco mais dela pra sua família. Timidamente quis.
Quis tantas vezes também mandar aqueles meninos que riam de sua sem-graceza aos infernos. Quis até ser outro, com outro nome e com uma maneira bem melhor de lidar com a vida. Quis tanto e nunca fez nada pra alcançar seus anseios. Apenas quis. Era uma posição cômoda, ser um moleque com muita imaginação, imaginar tanta coisa, até sua própria figura idealizada. Era necessário, no entanto, um fiapo de coisa-verdade. Um descanso na loucura e em sua realidade tão distante e invisível. O adulto, agora, olha pra trás e vê com muita tristeza quanto querer por querer. Cabe a ele agora escrever suas próximas linhas...
P.s.: Outra coisa que sempre quis, nos momentos de dificuldade, mas que parecia até pecado desejar, era que alguém sentasse, enxugasse suas lágrimas, e cantasse com ele:

Você, com seus olhos tristes,
não fique desanimado
oh, eu imagino
que é difícil criar coragem
num mundo cheio de gente
você pode perder a visão de tudo,
e a escuridão dentro de você
pode fazê-lo se sentir tão insignificante...

Mas eu posso ver suas cores verdadeiras
brilhando sem parar
Vejo suas cores verdadeiras
e é por isso que eu te amo
então, não tenha medo de deixá-las aparecer
as suas cores verdadeiras
as cores verdadeiras são bonitas
como um arco-íris

Então, dê um sorriso pra mim
não fique triste, não me lembro
quando foi a última vez que eu te vi sorrindo
Se este mundo te deixar louco
e você já não agüentar mais,
ligue pra mim
porque você sabe que estarei ao seu lado



TH - Bom domingo!

quarta-feira, 22 de outubro de 2008

DESTOANDO UM POUCO


Depois de uma festiva e alegre fase infantil, veio o golpe duro de "gente grande".
Não estou desacreditado, não estou derrotado...sinto-me apenas um pouco destoado. O meu estado de espírito atual não combina que o que vinha apresentando há um tempinho.
Nessas horas o que mais queria era sumir um pouco, ir ali na lua e "give a break". Muitos dirão que a fuga não é meio de saída nenhum, mas infelizmente é a maneira com que eu aprendi a lidar com os dissabores da vida.
Em momentos assim eu queria muito ser aquele outro "eu', o imaginário, astuto e forte Thomaz. Um nome que desde pequeno eu queria ter ao invés de Thiago, além do que, esse Thomaz representa tudo o que queria ser. Era o TH idealizado, feliz sempre, que consegue resolver tudo sem grandes dores de cabeça, inteligente, competente...Psicólogos de plantão e amigos queridos devem ter percebido que eu idealizo o Thomaz com base em todas as minhas frustrações e nos problemas que eu não consigo suportar, e que certamente ele saberia lidar com louvor.
O que tá pesando, e o que certamente pouquíssimos estão entendendo, é o fato de eu subestimar o quanto meu lado profissional me é caro. Qualquer desvio, derrota, empreitada não sucedida, falta de êxito, ou até mesmo uma causa que perco toma proporções bem maiores do que para um simples mortal. Culpa exclusivamente minha - por conceber o TH profissional como uma das minhas grandes vaidades peculiares - não por acaso o que faz com que o orgulho seja ferido muuuuuuuuuuuito fácil.
Thomaz, caso realmente não conseguisse (o que duvido muito) ser bem sucedido, saberia contornar, saberia sorrir e dizer: fica pra próxima. Admiro demais este danado...pois, diferente deste que vos fala, ele não se sentiria afogado com uma infinidade de "não era pra agora', "não era pra ser', "não deixa a peteca cair", "não se desiluda". Thomaz saberia acatar esses conselhos e seguiria com a cabeça e a bola pra frente. Não o TH, com seu comportamento desde sempre "Charlie Brown" de ser...
Posição de eterna vítima? Deve ser também mais um dos inúmeros defeitos do raso TH, como um bichinho que se afugenta diante de um ataque perverso, ou de uma dificuldade num grau mais elevado. Quando ele voltar da lua, entretanto, deve repensar um pouco mais em todos os conselhos recebidos. E quem sabe, chegar a 10% ao menos do sempre genial Thomaz. Destoando, cambaleando, mas se preocupando demais em conseguir voltar.


TH - THombando por aí

domingo, 19 de outubro de 2008

SHOW DE OTIMISMO



DOWNTOWN
Petula Clarck

When you're alone and life is making you lonely
You can always go downtown
When you've got worries all the noise and the hurry
Seems to help, I know - downtown

Just listen to the music of the traffic in the city
Linger on the sidewalk where the neon signs are pretty
How can you lose?
The lights are much brighter there
You can forget all your troubles, forget all your cares

So go Downtown
Things 'll be great when you're Downtown
No finer place for sure, Downtown
Everything's waiting for you
Downtown

Don't hang around and let your problems surround you
There are movies shows, Downtown
Maybe you know some little places to go
to where they never close, Downtown

Just listen to the rhythm of a gentle bossa nova
You'll be dancing with them too before the night is over
Happy again
The lights are much brighter there
You can forget all your troubles, forget all your cares

So go Downtown
Where all the lights are bright, Downtown
Waiting for you tonight, Downtown
You're gonna be all right now, Downtown
Downtown
Downtown

And you may find somebody kind to help and understand you
Someone who is just like you and needs a gentle hand
to guide them along

So maybe I'll see you there
We can forget all our troubles, forget all our cares

So go Downtown
Things 'll be great when you're, Downtown
Don't wait a minute more, Downtown
Everything is waiting for you
Downtown
Downtown
Downtown
Downtown


TH - Pra começar bem a semana