domingo, 23 de agosto de 2009

MUDANÇAS NO (DO) AMOR

Mesmo sendo este um dos blogs menos visitados (ou pouco comentados), os mais atentos devem ter notado sua falta de atualizações. Explica-se: emendei férias com falta de computador, o que causou um "desenfreamento". Aos poucos tô voltando.
Música, apesar de sempre ter sido o carro-chefe (minha vida não teria sentido se não fosse sublinhada por canções, melodias e composições das mais variadas espécies) não será o único assunto. Quero dar ênfase também a notícias do cotidiano, política, DVDS, Tvs, cinema, literatura e outras manifestações artísticas. E, claro, continuar pincelando acontecimentos da minha vida pessoal, como já se começa a fazer agora.
Desde pequeno sempre vivenciei uma relação de admiração muito forte com o amor. Gostava muito de ler histórias ou ver cenas na TV onde se falava nesse sentimento - estranho a um simples garotinho. Só depois de um pouco mais crescido eu entendi que ele possui desdobramentos. EU amava meus pais, a mana, meus avós de uma forma diferente. Não deixa de ser amor também. O amor que eu sentia pelas minhas coisas, meus escritos, meus objetos, era amor por bens materiais da mesma forma. E, claro, amor entre namorados, talvez a expressão mais conhecida do sentimento.
Na minha vida, o amor de namoro apareceu poucas vezes. Note-se: não quero dizer que não tive muitos namoros, tive vários, mas amor de verdade eu tenho convicção: só poucas manifestações reais. Mas se há algo do qual eu possa me orgulhar é não ter nunca sentido medo dele. Já atirei no escuro. Tomei porres de amor. Apostei. Perdi. Levantei. Amei novamente. Tive uma nova dose do danado, alimentei-me mais uma vez. Saí ferido. Saí realizado...Não amei. Amei novamente. Enfim, eu nunca temi cair de cabeça em cada relação, e feliz pela momentânea falta de bom senso. Bom senso não é mesmo a palavra mais adequada pra caminhar junto ao amor.
Eu estou amando. Bastaria dizer isso, mas quando a gente fala do amor, dá vontade de falar um montão de coisas. Ainda assim, sempre acharemos insuficiente, por isso não deve ser uma sensação limitada ou definida. Amar é sentir aquela felicidade absurda, grande, sem fim, algo próximo da dimensão dos oceanos. Longínquo, largo, infinito...
Pela primeira vez na vida eu percebo que o amor divide. Tudo o que penso - até planejamentos futuros, são vertidos para dois. Sonhos a dois. Emoções a dois. Vida a dois. Uma vontade infinita de dormir sempre junto, acordar bajulando, adulando, fazer carinho. De suportar as dores do amor. Eu sei que ele dói e já estou escolado em tudo o que machuca referente a ele, e, quem me conhece, sabe que eu tenho uma certa admiração também pelo melancólico...e se cura dor de amor com muito mais amor! Eu tô verdadeiramente feliz e querendo investir mais profundamente nesse sentimento, porque chego à conclusão: entregar-se a ele é o que realmente vale, nessa vida. Tudo bem...nem todos estão preparados pra vivê-lo como eu vivo, mas ainda assim, como grande entusiasta e anti-pessimismo, reitero: o amor opera milagres. Já vi de tudo nessa vida, mas as coisas mais intensas que assisti as pessoas fazerem foi com muito amor envolvido!
Sempre ocorrem mudanças com o amor, principalmente àqueles que tem uma rotina sem novidades, ou que passaram a vida inteira focando apenas em determinado segmento, tal como no lado profissional. Parece que o amor vai se modificando à medida que o tempo vai passando, quando na verdade o que acontece é que a maneira de se expressar, e viver esse amor é que vai mudando, e é preciso estar preparado para tais mudanças, a fim de evitar certas reações traumáticas, que inclusive podem terminar com o relacionamento, embora os parceiros ainda se amem.
Percorrer a longa estrada que me espera. Aceitar a mudança nas tamanhas proporções que minha vida tomou. Sempre pensando no amor ao meu lado por que eu tenho certeza: ele foi o grande responsável por elas! E saber lidar com ele sempre será minha meta!
Tô feliz. Não me deixem abandonar esse momento...ele é único.
Venham mudanças. Estou com o amor, juntinho, pra encará-las!

Eu escuto fora
Com o ouvido de dentro
Eu me alimento
Do meu silêncio
E canto
Porque sinto um encanto
Sinto e canto...

Moska


TH - MeTHamorfose...

2 comentários:

Dan Vícola disse...

É... O amor é isso aí. Seguir andando mesmo sem saber por onde está indo. É uma maneira completamente diferente de encarar a vida e o que ela tem de melhor e pior a nos oferecer. Amar é um TESOURO! PRECIOSO como ele só! Eu fazia parte dos que achavam que "o amor pode ficar para mais tarde" e, hoje, faço parte do clube dos que "Não sabem se conseguiriam chegar ao final do dia sem ele"!
Que coisa, não?
O amor é uma BENÇÃO.
Amém ao amor e aos seus devotos.

=)

Dom .A. disse...

Vixe.....não acredito em amor. Caso ele exista, tem prazo de validade. Acredito mais em interesses momentâneos........


Ab e soa semana;-)