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Mesmo sendo este um dos blogs menos visitados (ou pouco comentados), os mais atentos devem ter notado sua falta de atualizações. Explica-se: emendei férias com falta de computador, o que causou um "desenfreamento". Aos poucos tô voltando.
Música, apesar de sempre ter sido o carro-chefe (minha vida não teria sentido se não fosse sublinhada por canções, melodias e composições das mais variadas espécies) não será o único assunto. Quero dar ênfase também a notícias do cotidiano, política, DVDS, Tvs, cinema, literatura e outras manifestações artísticas. E, claro, continuar pincelando acontecimentos da minha vida pessoal, como já se começa a fazer agora.
Desde pequeno sempre vivenciei uma relação de admiração muito forte com o amor. Gostava muito de ler histórias ou ver cenas na TV onde se falava nesse sentimento - estranho a um simples garotinho. Só depois de um pouco mais crescido eu entendi que ele possui desdobramentos. EU amava meus pais, a mana, meus avós de uma forma diferente. Não deixa de ser amor também. O amor que eu sentia pelas minhas coisas, meus escritos, meus objetos, era amor por bens materiais da mesma forma. E, claro, amor entre namorados, talvez a expressão mais conhecida do sentimento.
Na minha vida, o amor de namoro apareceu poucas vezes. Note-se: não quero dizer que não tive muitos namoros, tive vários, mas amor de verdade eu tenho convicção: só poucas manifestações reais. Mas se há algo do qual eu possa me orgulhar é não ter nunca sentido medo dele. Já atirei no escuro. Tomei porres de amor. Apostei. Perdi. Levantei. Amei novamente. Tive uma nova dose do danado, alimentei-me mais uma vez. Saí ferido. Saí realizado...Não amei. Amei novamente. Enfim, eu nunca temi cair de cabeça em cada relação, e feliz pela momentânea falta de bom senso. Bom senso não é mesmo a palavra mais adequada pra caminhar junto ao amor.
Eu estou amando. Bastaria dizer isso, mas quando a gente fala do amor, dá vontade de falar um montão de coisas. Ainda assim, sempre acharemos insuficiente, por isso não deve ser uma sensação limitada ou definida. Amar é sentir aquela felicidade absurda, grande, sem fim, algo próximo da dimensão dos oceanos. Longínquo, largo, infinito...
Pela primeira vez na vida eu percebo que o amor divide. Tudo o que penso - até planejamentos futuros, são vertidos para dois. Sonhos a dois. Emoções a dois. Vida a dois. Uma vontade infinita de dormir sempre junto, acordar bajulando, adulando, fazer carinho. De suportar as dores do amor. Eu sei que ele dói e já estou escolado em tudo o que machuca referente a ele, e, quem me conhece, sabe que eu tenho uma certa admiração também pelo melancólico...e se cura dor de amor com muito mais amor! Eu tô verdadeiramente feliz e querendo investir mais profundamente nesse sentimento, porque chego à conclusão: entregar-se a ele é o que realmente vale, nessa vida. Tudo bem...nem todos estão preparados pra vivê-lo como eu vivo, mas ainda assim, como grande entusiasta e anti-pessimismo, reitero: o amor opera milagres. Já vi de tudo nessa vida, mas as coisas mais intensas que assisti as pessoas fazerem foi com muito amor envolvido!
Sempre ocorrem mudanças com o amor, principalmente àqueles que tem uma rotina sem novidades, ou que passaram a vida inteira focando apenas em determinado segmento, tal como no lado profissional. Parece que o amor vai se modificando à medida que o tempo vai passando, quando na verdade o que acontece é que a maneira de se expressar, e viver esse amor é que vai mudando, e é preciso estar preparado para tais mudanças, a fim de evitar certas reações traumáticas, que inclusive podem terminar com o relacionamento, embora os parceiros ainda se amem.
Percorrer a longa estrada que me espera. Aceitar a mudança nas tamanhas proporções que minha vida tomou. Sempre pensando no amor ao meu lado por que eu tenho certeza: ele foi o grande responsável por elas! E saber lidar com ele sempre será minha meta!
Tô feliz. Não me deixem abandonar esse momento...ele é único.
Venham mudanças. Estou com o amor, juntinho, pra encará-las!
Eu escuto foraCom o ouvido de dentroEu me alimentoDo meu silêncioE cantoPorque sinto um encantoSinto e canto...Moska
TH - MeTHamorfose...