Ainda estou longe de estar em paz com tudo na minha vida, mas digo com convicção: até aqui, me deparei com mudanças tão significativas nesse ano que qualquer um que comparasse com o que eu era se admiraria! Quem diria: consegui plantar tão bem a semente de alguns sucessos em determinadas áreas em tão pouco tempo que já ando colhendo seus lucros. A safra veio boa, e tenho certeza de que é só o começo.
É difícil me definir no estado atual. Não estou/sou o melhor, mas tô bem longe de ser o pior. Não sou o mais inteligente, tampouco sou merecedor de orelhas de burro. Não sou extrovertido ou desenrolado socialmente, mas passo longe de ser o mais instrospectivo e 'banana". Não me acho a última bolachinha do pacote, tampouco me desvalorizo. Não sou a pessoa mais atraente desse mundo, mas eu consigo parar diante do espelho e gastar alguns segundo me "namorando". Não tenho a família-modelo, mas eles me dão amor e me respeitam...Passo quilômetros de ser o advogado perfeito, mas milhas de dar vexame. Não sou um escritor que prima pelo rigor formal, mas sou bem auto-crítico no que me proponho a escrever. E é esse jogo de freios e contra-pesos - de "me achar" humildemente - que certamente me fará (ou me faz) ser a pessoa que tanto almejei ser desde sempre! Evoluída. Equilibrada. Preparada. Eu sempre vou me definir colocando uma qualidade negativa ressalvada por uma positiva pois é assim que me vejo. Nunca quis ser o melhor, nunca quis fazer meu máximo - eu reconheço firmemente meus defeitos mas eu não posso deixar de enfocar o meu lado bom, melhor, aceitável e admirável.
Talvez seja exatamente por isso que tô percebendo que minha vida está de cabeça pra baixo. Eu melhorei muito sendo tão rígido em tantos planos da minha vida que, por alguns instantes, eu nem me reconheço. É apenas falta de costume, falta de "tato" pra lidar com o eminente sucesso, uma certa estranheza por estar cheio de aspectos melhores nesse instante. Mas é um erro. Eu não posso viver esperando a queda, e sim me acostumar a ter mais momentos "pra cima" e revigoradores. Meu alter ego Thomaz, tão acostumado a ser imponente, jamais estranharia uma vida cheia de louros colhidos de vitória. TH é que precisa de umas bordoadas na cachola e aprender, nem que seja na marra, que ele tem todo direito de "se sentir super", de estar conciliando bem todos os campos e áreas da sua vida.
De que adianta ser rei se não se tem a classe requerida?
Eu penso muito. Sei que não sou normal diante de outros garotos da minha idade, pois o que tinha de frustrado profissional, descontava sabendo que tenho pensamentos e talentos que poucos tem, dentre eles, o de se auto-analisar constantemente. E nessas "matutadas" cheguei mesmo à conclusão que eu escalei muitos pés na montanha do amadurecimento - profissional, afetivo, trabalhos de mente e corpo. E o que pega é o conflito entre o TH derrotista de outrora e esse, que tem a vitória nas mãos e não sabe o que fazer com ela.
Meta: ser mais confiante pra ratificar toda a confiança praticamente imposta pelos atos rígidos que se propôs a tomar desde o início do ano. Aprender que resultados chegam, e se deve mesmo estar preparado e amadurecido pra abraçá-los. E para de chorar por besteira e pelo leite derramado!
TH - :D