Há coisas na vida que devem mesmo ser "nonsenses". Não precisam fazer sentido pra que a gente entenda.
Mas outras...
Não dá MESMO!
Falta de lealdade é a maior delas...
Em meio à essa aparente ínfima vidinha minha, eu não desestruturo nenhum centímetro quando se fala em princípios pessoais. E ser leal, no sentido mais leônico e amplo que existe, é um dos maiores!
Sou do tipo que compra briga de amigo. Já fui bem menos atuante, claro, já procurei entender os dois lados da moeda num entrave, mas se há algo que aprendi é que não se deve abandonar o amigo no meio de campo. Parente próxima da confiança, a lealdade numa amizade é como uma rocha - transmite segurança e apresenta solidez quase imutável. Oferece luz, irradia e faz mais clara e visível todo e qualquer tipo de relação.
Hoje não pestanejo nadinha quando vejo que alguém está fazendo mal a uma pessoa que eu amo. Pode ser o menor comentário feito, mas eu avanço com unhas e dentes em sua defesa. Mas voltando a usar uma moeda como exemplo, é do tipo que a gente espera em troca. Não existe lealdade unilateral...e percebo que se tornou, muito infelizmente, uma virtude esquecida e cada vez mais rara às pessoas.
O que prevalece é o interesse...
A lealdade desinteressada, genuína e de graça perdeu todo seu valor.
Seja nas relações familiares, amorosas, de amizade...
Virou artigo de luxo!
O que mais existe, agora, são as decepções. Cada vez maiores. Doloridas. Que deixam marcas. Claro que as decepções advém de excesso de confiança outrora dispensado. Antes de culpar o "decepcionante", que tal nos autoanalisarmos e concluirmos que somos os verdadeiros vilões de nós mesmos? Nós que não selecionamos bem, nós que não filtramos adequadamente quem deve ter acesso à nossas particularidades e intimidades....
Não posso negar que cresci o triplo desde que entendi que é assim que as coisas funcionam na vida. É um jogo, com as peças mais claras possíveis, mas com a ação inteiramente conduzida pelas regras que eu até então não dominava...
Não posso dizer que perdi a fé nas pessoas pois não é verdade. Continuo acreditando. Não seria o já conhecido TH de vocês se não o fizesse, entretanto suscetível de mudanças benéficas e proveitosas. Reavaliar meus contatos é um dos lemas que venho seguindo (deletar o Orkut foi meu primeiro grande passo). Ainda assim, eu sou feliz e agradeço por ter gente de bem comigo, que é capaz de caminhar junto, de procurar saber como foi meu dia apenas por saber...
Pouquinhas, mas tenho!
Recordo que, numa redação da 4ª série, intitulada "História da Minha Vida", eu impressionei minha professora ao disparar, aos 8 anos, que não tinha muitos amigos. Tinha poucos, mas especiais. Anos e zilhões de contatos depois eu entendo que tá na hora de regressar à minha origem e cuidar verdadeiramente dos 'poucos" e "especiais" que me são tão necessários e leais nesse momento. E saber que muitos que se diziam dessa forma, decididamente, não são!
Quem tem pessoas de verdade do lado, preservem-nas. Mantenham-nas Cubram-nas com um cobertor bem aquecido, cuidem-nas como quem cultiva uma relação novinha em folha, não as deixem ir embora e aproveitem-nas, pois estão em extinção....
E por envenenamento!
TH - Leal, sobretudo, a si mesmo!
Nenhum comentário:
Postar um comentário