sábado, 18 de julho de 2009

TH NEWS FLASHES XVI [Feel Free!]

LIBERDADE!
Uma palavra tão bonita, com tantas acepções e significados a lhe empregar.
Um dos sentidos que lhe atribuí nesta semana foi justamente a liberdade dentro de um relacionamento - liberdade no amor, o "amar-solto" que sempre prezei. Um amor que deve ser desprovido de amarras. Que nunca deve ser escravizado por desconfianças, ciúmes, insegurança, e que ratifique com primor ideais de leadade, fidelidade e principalmente confiança.
Não existe coisa mais linda do que amar solto. Dar efeito às asas da liberdade, fazendo o relacionamento fluir tão bem. Ser livre sendo comprometido. Não é pra muitos não, a prova é este que vos escreve não saber 100% e ainda se encontrar atado à própria insegurança, ainda fazendo cenas e dando vexames. Mas muito sábio quem diz que começar já é metade de toda ação, porque ainda sendo imaturo, ter consciência disso significa muito, muitíssimo para o aprendizado e crescimento interior.
Se a confiança é o pilar maior de toda relação que se preze, digo ainda que a liberdade é outro. O que muitos pensam é que ser livre, possuir liberdade é sinônimo de libertinagem. Não tem nada a ver. Liberdade numa relação não é encrencar com amizades, familiares ou ex-namoros de fulano, e sim ter a certeza de que nenhum deles oferece risco para abalar algo que construíram juntos por certo tempo ou pelo grandioso sentimento mútuo. É ter fé nesse sentimento. Saber que ele é inabalável, pela força e intensidade que tem, por qualquer motivo ou direção. É ter a consciência tranqüila e a mente desatada, tendo absoluta convicção de que o outro jamais desandará ou cambaleará no sentido contrário ao do relacionamento. Eu tenho isso!
Bem verdade que certos comportamentos influem pra que a confiança seja abalada, mas nada que não seja resolvido com diálogos e transparência, muito antes de reações adversas e precipitadas. Mesmo sendo baluarte confesso da liberdade num relacionamento, sou obrigado a reconhecer que é uma liberdade contida, onde você deve se permitir a determinadas concessões pra evitar conflitos. Ninguém consegue viver sem limites, é fato, mas que tais limites sejam dosados e equilibrados afim de que não se sufoque ou prejudique. O balanceamento dos limites e da liberdade é o ouro do relacionamento bem sucedido.
Liberdade também é sinônimo de responsabilidade. Numa relação, se um não achar que o outro é responsável suficiente pra respeitá-lo, então ela está longe de merecer ser concedida. Relacionamentos, meus caros, diferente do que muitos pensam (que é simples, e que os outros é que complicam) é muito mais do que isso. Se a própria vida tem inúmeras regras a se seguir, quem dirá um casamento ou um namoro, onde se tem a excelente boa vontade de fazer bem um ao outro, mas que não necessariamente as duas cabeças pensem do mesmo modo? Ainda assim, fico com meu chapa Gandhi, que diz com propriedade que liberdade nunca é liberdade se não implica a liberdade de errar. Pois erremos, então! Mas que esses erros não abalem a estrutura ou sejam fatais a ponto de se sobrepujarem a tudo o que foi construído por duas pessoas, e que nem por conta dos erros se escravize.
Sejam livres, amantes e amores! Se você ama alguém, deixe-o livre. Isso só trará benesses ao relacionamento, felicidade e confiança ratificada. E evitará uma infinidade de mazelas ocasionadas pelas desconfianças e inseguranças, que, convenhamos, podem ser evitadas, preservando a relação como se deve! E esse singelo discurso se encerra com mais uma sábia frase literária, que mais uma vez define tudo o que penso: "A liberdade é defendida com discursos e atacada com metralhadoras." (Carlos Drummond de Andrade)


TH - Voe!

Nenhum comentário: