A parceira desse mês de longe é a que aparenta ser a mais louquinha...
Acredito que a única que chega próxima a Björk, e aplicando o pensamento que sempre defendo sobre a cantoria islandesa, repito sobre esta: Tori Amos não é doida!
A primeira identificação com a ruivinha é o fato de ela ter sido violentada quando criança (ou quase, nunca sei ao certo), o que contribui pra que entendamos algumas de suas metáforas nas letras (como, o "assassino do sorvete" - que poderia imaginar de cara que se trataria de um estuprador?).
A partir de então, sua carreira é recheada de discos pesados, melancólicos, mas com uma honestidade absurda e uma voz que vem da alma. Tem músicas com sonoridade mais densa, mas possui também grandes melodias, como a que elegi para colocar aqui (Winter).
Fica difícil apontar um álbum predileto, ela tem muitas músicas que eu amo, tais como A Sort Of Fairytale (que já coloquei aqui no ETHos), 1000 Oceans, Hey Jupiter (seu melhor videoclipe), Preety Good Year, Spark (vídeo mais agoniante), Crucify (a primeirona, que conheci em 1992 pois foi tema da novela De Corpo e Alma), Strange Little Girls, dentre muitas outras. O disco preferido, pra mim, foi o de estréia, Little Earthquakes, de 1991.
Uma curiosidade adicional é quão bela pianista a cantora também é. Pudera, profissional de primeira. E sua carreira é marcada por reflexos musicais ás suas mazelas, vide abortos e viuvez.
Reza lenda que Tori é uma das divas mais atuantes de pessoas cult. Eu nunca me entitulei como tal, até porque detesto rótulos, mas sei sim que não é qualquer um que possui a identificação e discernimento necessário pra poder ouvi-la. Só sei que ela é minha parceira também e que será por muito, e muito tempo...
A menos que ela fique tão infeliz que...esquece!
Acredito que a única que chega próxima a Björk, e aplicando o pensamento que sempre defendo sobre a cantoria islandesa, repito sobre esta: Tori Amos não é doida!
A primeira identificação com a ruivinha é o fato de ela ter sido violentada quando criança (ou quase, nunca sei ao certo), o que contribui pra que entendamos algumas de suas metáforas nas letras (como, o "assassino do sorvete" - que poderia imaginar de cara que se trataria de um estuprador?).
A partir de então, sua carreira é recheada de discos pesados, melancólicos, mas com uma honestidade absurda e uma voz que vem da alma. Tem músicas com sonoridade mais densa, mas possui também grandes melodias, como a que elegi para colocar aqui (Winter).
Fica difícil apontar um álbum predileto, ela tem muitas músicas que eu amo, tais como A Sort Of Fairytale (que já coloquei aqui no ETHos), 1000 Oceans, Hey Jupiter (seu melhor videoclipe), Preety Good Year, Spark (vídeo mais agoniante), Crucify (a primeirona, que conheci em 1992 pois foi tema da novela De Corpo e Alma), Strange Little Girls, dentre muitas outras. O disco preferido, pra mim, foi o de estréia, Little Earthquakes, de 1991.
Uma curiosidade adicional é quão bela pianista a cantora também é. Pudera, profissional de primeira. E sua carreira é marcada por reflexos musicais ás suas mazelas, vide abortos e viuvez.
Reza lenda que Tori é uma das divas mais atuantes de pessoas cult. Eu nunca me entitulei como tal, até porque detesto rótulos, mas sei sim que não é qualquer um que possui a identificação e discernimento necessário pra poder ouvi-la. Só sei que ela é minha parceira também e que será por muito, e muito tempo...
A menos que ela fique tão infeliz que...esquece!
A neve pode esperar, eu esqueci minhas luvas.
Limpo meu nariz, ponho minhas botas novas.
Meu coração se aquece quando penso no inverno.
Eu ponho minhas mãos nas luvas de meu pai.
Eu fujo de onde a neve fica profunda.
Bela adormecida me engana com um olhar.
Eu ouço uma voz "Você deve aprender a se levantar sozinha
porque eu não posso estar sempre por perto."
Ele diz: "Quando você vai se decidir?
Quando você vai se amar mais do que eu amo?
Quando você vai se decidir?
Porque as coisas vão mudar muito rápido.
1991 - TORI AMOS - Winter [traduzida]
TH - Infelicidade que apetece...
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