segunda-feira, 14 de dezembro de 2009

PARCEIRA XI [Annie Lennox]

Annie em campanha: a luta contra a AIDS e a favor de sua prevenção defendida por gente competente e admirável!



Procurando inspiração para escrever sobre o Natal (sim, esse ano, devido a minha viagem Sábado para passar Natal e ano novo in love, as coisas aqui no ETHos e no EnTHulho terão que ser antecipadas), notei que a data, 25 de Natal, não apenas marcou o nascimento do menino Jesus, mas também da minha "Personal Jesus" Annie Lennox. Logo, como não poderia deixar de ser: é ela a eleita "Parceira de Dezembro"!
Meu contato inicial com Annie foi mesmo com o Eurythmics, duo na qual foi vocalista e (praticamente) alma, ainda na década de 80.
Inspirada e conhecida por unir uma voz angelical inconfundível e uma personalidade em palco (e fora deles) forte e cheia de feminilidade, sua união com o multi-funcional Dave Steward originou o duo responsável por grandes momentos na música pop mundial, iniciado com a esquisita canção "Sweet Dreams", que alcançou o estrelato numa época onde Michael Jackson, David Bowie e The Police imperavam nas paradas. O projeto Eurythmics tem momentos memoráveis, mas era notável que o destaque de Annie se sobressaía - percebia-se que seu talento transcendia, e tanta genialidade merecia uma carreira solo, que acabou por se tornar tão excepcional quanto o projeto anterior.
Sozinha, Annie se rendeu e foi fidelíssima ao que tinha vontade de fazer, criando um estilo próprio, dosado de melancolia, letras firmes e uma elegância quase surreal nas interpretações. E continua sendo uma carreira bem linear, e pelo visto, duradoura!
Muitos a taxam de "weird", "queer", "andrógina"...são apenas rótulos, e esses não me importam nem um pouco. Ela não faz o tipo "gostosona" pra vender, nem 'intelectual" pra impressionar - apenas é uma cantora e intérpete fiel a seus princípios e memorável por saber muito bem mesclar simplicidade e genialidade.
Sua voz, pra mim é inconfundível. Angelical e firme. Sua postura, idem. Se necessário ela grita, ela brinca, dança, chora, dá risada...faz o que a música e seu coração pedem! Letras, nem se fala. Ela foi responsável pela primeira tradução que me fez chorar, aos 11 anos de idade (depois foi Nothing Compares 2 U, da carequinha Sinead O' Connor), e a partir daí se iniciou uma saga de um "sad way of life" que vigora até hoje na vida de TH, sempre prediletando as composições mais tristes, independente de meu estado de espírito. Não que faça necessariamente diferença, no entanto destaco seu grande carisma e gentileza! Sobretudo com outros artistas.
Numa carreira tão sólida, apontar um disco apenas é tenebroso, por isso, por infinitos motivos, aponto Diva (92), Medusa (95) e principalmente Bare (2003) como seus melhores trabalhos - os que mais me emocionaram! Já em relação a suas músicas...é um trabalho impossível eleger uma! Ou umas...Vamos com essa que é uma verdadeira declaração de amor. Então fica como minha devoção a essa excepcional artista! ;)





Darling don't you understand, I feel so ill at ease
The room is full of silence and it's getting hard to breathe
Take this gilded cage of pain and set me free
Take this overcoat of shame, it never did belong to me

It never did belong to me...

I need to go outside, I need to leave the smoke
'Cause I can't go on living in this same sick joke
It seems our lives have taken on a different kind of twist
Now that you have given me the perfect gift

You have given me the gift...

And we have fallen from our shelves
To face the truth about ourselves
And we have tumbled from our trees
Tumbled from our trees...

And I can almost...
I can almost hear the rain falling
Don't you know it feels so good
It feels so good...
So let's go out into the rain again
Just like we said we always would


1992 - ANNIE LENNOX - The Gift


TH - Existe, Deus, no mundo alguém capaz de não admirar essa mulher?

2 comentários:

TH disse...

Annie Lennox é meu "dom". Minha "Diva". "Medusa" que me faz petrificar diante de tanto talento. Minha "descoberta" mais bem sucedida.
Meus melhores sonhos doces, meu milagre do amor. Nunca vou esperar em vão quando querer saber algo novo de sua carreira, pois ela é "minha luz mais brilhante". "Pq" muita gente não descobre sua grandiosidade? Odeio essas pessoas "estranhas". "Sem mais "eu te amos""

Dan Vícola disse...

"Se necessário ela grita, ela brinca, dança, chora, dá risada...faz o que a música e seu coração pedem!"

Isso poderia ser eu falando sobre a minha musa - ou melhor: RAINHA! ;-)

Adorei o post.