ALI TH ERAÇÕES IV
De repente do riso fez-se o prantoSilencioso e branco como a brumaE das bocas unidas fez-se espumaE das mãos espalmadas fez-se espanto
De repente da calma fez-se o ventoQue dos olhos desfez a última chamaE da paixão fez-se o pressentimentoE do momento imóvel fez-se o drama
De repente não mais que de repenteFez-se de triste o que se fez amanteE de sozinho o que se fez contente
Fez-se do amigo próximo o distanteFez-se da vida uma aventura erranteDe repente não mais que de repente. V. Morais
TH - Ei-lo: o maldito soneto!
Um comentário:
Engraçado - como esse soneto me persegue, DEUS!
Será que estarei eu fadado a tê-lo em minha vida toda vez que uma história afetiva minha se extinguir?
Postar um comentário