Das raras coisas que orgulham TH certamente é a capacidade de enxergar beleza na simplicidade.
É ver riquezas onde ninguém vê. É vislumbrar nas coisas mais simples, casuais e banais um Q de especial e significativo, tão intimamente seu que se torna cego a olhos alheios.
Estava me lembrando de uma frase cotidiana que minha avozinha sempre dizia desde quando eu era pequeno. Sempre acordávamos cedo - tanto ela quanto eu, coisa de 6 da manhã, mesmo quando estava de férias...e a ajudava a abrir as portas de janelas de casa. Quando chegávamos à janela da frente, ela, com toda doçura que lhe era e até hoje é peculiar dizia: "Vamos meu filho, abrir a janela para deixar o dia entrar". Ninguém veria nada de grandioso ou poético nessa singela frase, apenas eu! E não ficava ofendido com isso. Essa beleza era apenas para os meus olhos. Era uma coisa tão minha que egoísticamente levava comigo, apenas! Era tão capaz disso que ninguém sabia desse meu "dom", essa coisa 'myself" que secretamente me deixava muito feliz. Tal como lembrar de um livro que ninguém lembra (ou melhor, quase ninguém...rs) sobre a história da tartaruga Bilila, esse livro está em minha mente até hoje. Muitos diriam que eu sou meio doido por lembrar de uma coisa tão simples que não tem significado forte algum, mas, POXA, PRA MIM SEMPRE TEVE SIM!
Até hoje sou assim...até nos diálogos banais de novelas do Manoel Carlos (para mim, o autor que mais traduz o cotidiano das coisas, indo fundo na análise da alma humana). Ninguém veria beleza em frases tão cotidianas como a de uma personagem que, no meio de uma missa, percebe que não se lembra se apagou o fogo do feijão. Imediatamente eu remeto a situações que eu já vi - essa mesmíssima cena eu vejo acontecer com minha empregada, que toda vez que saímos juntos pra comprar alguma coisa na vendinha da esquina, ela se pergunta se deixou o fogo apagado mesmo.
Eu sou um louco, demente por gostar dessas coisas, todo mundo deve estar pensando (risos), mas não faz mal. Essas riquezas só eu enxergo. E nunca estive tão à vontade para ser TH nessas horas! ;)
Fechando com a banda Mutantes - mais uma letra de música simples, mas que visualizo uma beleza ABSURDA nela:
"Dizem que sou louco, por pensar assim, se sou muito louco, por eu ser feliz, mais louco é quem me diz...e não é feliz...não é feliz"
É ver riquezas onde ninguém vê. É vislumbrar nas coisas mais simples, casuais e banais um Q de especial e significativo, tão intimamente seu que se torna cego a olhos alheios.
Estava me lembrando de uma frase cotidiana que minha avozinha sempre dizia desde quando eu era pequeno. Sempre acordávamos cedo - tanto ela quanto eu, coisa de 6 da manhã, mesmo quando estava de férias...e a ajudava a abrir as portas de janelas de casa. Quando chegávamos à janela da frente, ela, com toda doçura que lhe era e até hoje é peculiar dizia: "Vamos meu filho, abrir a janela para deixar o dia entrar". Ninguém veria nada de grandioso ou poético nessa singela frase, apenas eu! E não ficava ofendido com isso. Essa beleza era apenas para os meus olhos. Era uma coisa tão minha que egoísticamente levava comigo, apenas! Era tão capaz disso que ninguém sabia desse meu "dom", essa coisa 'myself" que secretamente me deixava muito feliz. Tal como lembrar de um livro que ninguém lembra (ou melhor, quase ninguém...rs) sobre a história da tartaruga Bilila, esse livro está em minha mente até hoje. Muitos diriam que eu sou meio doido por lembrar de uma coisa tão simples que não tem significado forte algum, mas, POXA, PRA MIM SEMPRE TEVE SIM!
Até hoje sou assim...até nos diálogos banais de novelas do Manoel Carlos (para mim, o autor que mais traduz o cotidiano das coisas, indo fundo na análise da alma humana). Ninguém veria beleza em frases tão cotidianas como a de uma personagem que, no meio de uma missa, percebe que não se lembra se apagou o fogo do feijão. Imediatamente eu remeto a situações que eu já vi - essa mesmíssima cena eu vejo acontecer com minha empregada, que toda vez que saímos juntos pra comprar alguma coisa na vendinha da esquina, ela se pergunta se deixou o fogo apagado mesmo.
Eu sou um louco, demente por gostar dessas coisas, todo mundo deve estar pensando (risos), mas não faz mal. Essas riquezas só eu enxergo. E nunca estive tão à vontade para ser TH nessas horas! ;)
Fechando com a banda Mutantes - mais uma letra de música simples, mas que visualizo uma beleza ABSURDA nela:
"Dizem que sou louco, por pensar assim, se sou muito louco, por eu ser feliz, mais louco é quem me diz...e não é feliz...não é feliz"
TH - E eu sou feliz!
3 comentários:
A frase no Orkut não poderia ser menos oportuna! rsss
"Você é observador e analítico por natureza"
E eu preciso tomar um CUIDADO com as coisas que digo pra você, meu Deus!
Sim, Tê Agá, a beleza está nos olhos de quem vê. E, muitas vezes, só nos olhos do obsevador, mesmo. Porque o Deus é sábio e sabe o que faz: colocando nos olhos do observador e não nas coisas, elas-mesmas, há possibilidade de TUDO NESSA VIDA vir a ser olhado de uma forma especial e única algum dia, porque, também graças ao Deus, somos todos INFINITAMENTE DIFERENTES!
Amém ao Deus e às diferenças elas todas.
Amém a toda beleza vindoura que dos olhos bondosos que as observam um dia serão.
=)
Que meiguinho...
Adorei ter encontrado 'isso aqui'
=P
PS: não, não é uma característica egoísta sua. rs
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