domingo, 2 de setembro de 2012

SAINDO DA TOCA - MOTIVO MAIS QUE ESPECIAL



"‎"Ele imaginava
Que era rei, soldado
Herói, pirata e domador
Era o que queria ser
Porque era um sonhador


Ele acreditava
Em dragão, bruxa
Saci, cavalo voador
Via o que queria ver
Porque era um sonhador

E o picapau amarelo
O mundo que escolheu
Era assim como um castelo seu..." [Aquarious]



"
Demorei pra escrever este testemunho porque, ao mesmo tempo em que há muito a 'testemunhar', ainda seria pouco, perto de tudo o que se pode dizer. Mas, oras bolas, isso aqui é o SÓ orkut, e palavras sempre serão um recurso ínfimo pra descrever tudo o que ele é e tudo o que significa pra mim. Se fosse possível, eu deixaria aqui uma espécie de compilação, com todos os nossos abraços, conversas bobas, papos-cabeça, risos, choros e silêncios compartilhados. Faria uma lista com todos os filmes, pipocas de chocolate, batatas recheadas, sushis, brócoli na manteiga, sessões esotéricas com o tarô xamânico, momentos descontrol com músicas da xuxa (abafa!!!) e afins. Também teria que explicar a todos a forma natural e bonita que descobrimos pra dar bases sólidas à nossa amizade, sempre envolta por muito respeito, cumplicidade, admiração, afeto, ternura, entendimento, companheirismo, reciprocidade, sensibilidade, alegria e liberdade. Mas se eu dissesse tudo isso, o testemunho ficaria grande e chato demais - dada a minha dificuldade absurda de literalizar as coisas que sinto. Prefiro, então, deixar registrado que eu AMO MUITO esse menino. ah, e já ia me esquecendo: ele cozinha muuuito bem. [:D]" 

[Veridiana F.]


"=P Dan! Pare de me fazer chorar. =P A vida é mais triste sem vc aqui por perto. E realmente não é justo não estarmos próximos. =/ É um pedaço de mim que fica em São Paulo, e um buraco daqueles no meu peito. =/ Mas não estou desamparado. Sempre que preciso recorro ao meu Daniel "imaginário", e que do real só não tem a existência física. Vc bem sabe que já é parte definitiva de mim. E que a distância pouco significa, senão saudades imensas. Sinto falta de nosso tempo, das nossas reflexões, dos risos bobos, e mesmo do silêncio. Te amo do fundo da alma!" 

[Mai Ron]



"Daniel mantém uma aura infantil muito forte em tudo o que faz. Seja dando aula, seja explicando detalhadamente suas coisas, ele sempre cita desenhos animados ou memórias dos anos 80 de brinquedos, bonecos, jogos... não é à toa que seu quarto é uma enorme loja de brinquedos. Acho que a ESTRELA deveria gravá-lo para fazer um comercial quando se predispusesse a relançar itens antigos. (...) Daniel é colecionador! Não vamos taxá-lo de consumista, que esta é uma palavra negativa e hoje só cabe positividade. Como colecionador perfeito, não descansa enquanto não “reestocar” seu acervo de boxes de DVDS, brinquedos, almanaques, CDs, revistas em quadrinhos... são sua grande companhia e passatempo nos dias de solidão paulistanos e é extremamente cuidadoso com seus itens. A ponto de ficar bravo com alguma orelha feita sem querer em seus livros (risos)"


"Eu nunca vi alguém que conhecesse tanto as pessoas. Perfeito analista de comportamentos, trejeitos, reações, mentes e coração do ser humano. Ele alega ter sido ajudado por anos de terapia, no entanto eu acredito muito que é um dom que poderia ser utilizado numa faculdade de Psicologia, por exemplo. Às vezes eu me assusto pela forma com a qual ele me desnuda em meus medos, fantasmas, receios, reações e até advinha o que estou pensando. É coisa da mágica que paira diante de si." 

"Falando em mágica, ele sabe muito bem consertar os ponteiros. Ponderar. Reavaliar seus atos. Inserir-se nos poderes mágicos do castelo de Grayskull para se refazer e voltar muito melhor. Não há nada mais gratificante do que vê-lo amadurecer e se superar a cada momento de “não auge”."



"A despeito de sua ansiedade, Daniel agora aprende cada vez mais a ser paciente. E busca na sua relação com a espiritualidade (outra vantagem) sempre formas de abster coisas negativas e se elevar espiritualmente perante elas."

"Ele tem os melhores amigos do mundo. Poucos mas especiais. É assim seu mundinho: pouca gente tem tanto acesso, mas ele filtra tão bem que só a nata consegue chegar a seu coração. Aliás, é um processo seletivo muito duro alguém ter capacidade de chegar até lá, mas quando consegue, ele se torna o maior amigo e protetor. É o perfeito diamante: muitos garimpeiros o procuram arduamente, às vezes de maneiras tão fatais, mas vale muito a pena, pois só em enxergar o seu brilho, nos faz ter toda a sorte de alegrias e aleluias possíveis."

"Já falei que ele escreve bem? Convém repetir. Nunca vi alguém tão afim com a língua portuguesa, tão capaz de brincar com seus nuances, de aliterar sem deixar ficar feio. E tem, quando faz suas crônicas, a capacidade de verbalizar aquilo que jamais conseguiríamos, nos deixando de boca aberta. A despeito disso tudo, ele me ajuda demais a corrigir minhas imperfeições gramaticais, sempre acreditando que sou capaz e me dando todo suporte esperado"




"Daniel tem o silêncio que mais diz e ensina. Típico dos sábios que entendem que as pessoas devem aprender não de forma expressa, mas devem ser conduzidas à resposta, e que elas cheguem por seus próprios méritos até as mesmas."

"Ele ama os bichinhos! Identifica-se com eles, pelo silêncio, pelo modo assustado com que reage a determinados impactos ou sustos. A gente sabe que ele, às vezes, responde de maneira agressiva, mas isso nada mais é do que sua defesa. Quem nunca viu um bichinho rosnar pra se defender? É o próprio..."

"Daniel é transparente. Não consegue mentir (e abomina mentiras, traições e todo sentimento que não seja transparecido da maneira mais clara possível). É virginiano! Praticidade é o lema. Organização e análise comportamental garantidos."

"Profissional de primeira. Um semblante de jornalista de TV quando está dando aulas. Detém uma oratória perfeita e é um facilitador de carteirinha (é o que os mestres são – grandes facilitadores que ajudam demais os alunos a crescerem). Reconhecidíssimo profissional de Letras, que se dá bem nas salas de aula colegiais, cursinhos preparatórios para os melhores e mais concorridos concurso e em aulas de pós."



"Entende de Inglês, Italiano, Espanhol, Língua Portuguesa, Gramática, Interpretação de texto, Literatura, Redação crônica, discursiva, às em questões de concursos públicos... UFA!"

"É o típico sonhador que jamais deixa o sonho morrer sem se concretizar. Basta analisar sua saga – tão cheia de sonhos realizados aos trinta e dois anos"

"Extremamente leal a quem ama. Defende os amigos, mata e morre pelos queridos, esbraveja, toma as rédeas, dá porrada, soco, mordida... sai todo esfolado, mas não consegue deixar seus queridos sem defesa."

"Precisam vê-lo desenhando."

" Da parte literária, não posso deixar de comentar sua relação com grandes mestres como Adélia Prado, Hilda Hist, Fernando Pessoa, Manuel Bandeira, Cecília Meireles e...Clarice Lispector! Esta sempre deve ser à parte pois a relação de nosso menino com a musa é estreitada: ele ama, ele briga, ele se identifica, ele se incomoda com o espelho, lê com tanto gosto que passaria horas conversando com Clarice num sabadatarde. Ela, sem dúvidas, esteve presente em inúmeros momentos seus e sempre se fará."

"Falamos de musa? E a rainha dos baixinhos, sua estrela da árvore de Natal? Sobre ela, convém relembrar uma passagem: um dos textos mais encantadores que já li de Daniel foi uma grande dissertação denominada “O menino e a rainha”, onde explica, de todas as formas possíveis, o porque dele amar tanto Xuxa. E nos faz emocionar junto, pois dá pra sentir que seu amor por ela é tão declarado que já conseguimos visualizar o frio na barriga dele quando era criança e aquela nave linda aportava às oito da manhã diante de sua tevê. E percebendo isso, entendemos o porque dele defendê-la tanto. Afinal em ao menos duas coisas Dan e Xuxa são iguais: na loirice (risos) e na sinceridade com que expõem seus sentimentos."




"O mundo sem Daniel seria extremamente chato, apático, sem graça, sem brilho e sem cor. Ele nos irradia com toda sua luz e faz isso de uma maneira que não temos como não nos encantar. Quero sempre que sua vida seja linda e livre como um barquinho de papel navegando livremente no oceano"

domingo, 2 de janeiro de 2011

RECADO DO DONO DO ETHOS


Já há um mês e sem previsão alguma de retornar.
A vida real exige total atenção agora.
Quem quiser, pode me ver, contudo, no EnTHulho, blog que não para nunca! http://www.enthulho.blogspot.com/


Até a volta!

domingo, 19 de dezembro de 2010

QUANDO O VILÃO TAMBÉM SANGRA


Entre crises de choro e de consciência, uma angustiada rotina. Uma sensação de vazio. Mais do que a abstinência - o que mais lhe doía a alma era ausência.
Ausência de quem é do bem. De quem sempre lhe fora companhia, ainda que à distância. De quem só tem pureza no coração e que lhe ensinava diariamente a ser uma pessoa melhor.
Ruptura. A palavra por si já causa estrago. Mas ela se faz agora necessária.
Ele se vale de qualquer artifício para poder consertar, voltar atrás. Faria qualquer coisa, muito mais do que se imagina, se isso representasse um novo começo, um renascimento. "Chorar pelo leite derramado não adianta", dizem e prosseguem: "Porque não assumir as conseqüências de seus atos e tirar um belo aprendizado disso tudo? Fazer as pessoas sangrarem e sair intacto, isso não é justiça, logo a justiça que você sempre clamou".
Ele não consegue responder. Só se encolhe na posição fetal. "Tão bom quando eu era criança. A vida de adulto é cheia de regras pra seguir, e se você não evoluir, vai acabar cada vez mais tendo essas atitudes infantis quando não são mais cabíveis".
Maldade não. Desorientado e despreparado sim. Da pior forma possível. Ele não conseguiu sair da bolha que sempre se revestiu pra deixar as benesses da vida de adulto adentrarem. Ele acreditou que poderia continuar fazendo parte dessa bolha paralelamente à sua vida que estaria tudo bem.
Caiu do cavalo. E feio. E não havia o preparo suficiente pra correr atrás do prejuízo. Resultado: está sem norte.
Sem rumo. Com a vida comprometida com sua falta de crescimento.
Muito tempo perdido na bolha. Muitos anos desperdiçados sem qualquer coerência ou explicação.
Um fraco. Um derrotado. Um ser sempre intranquilo e indigno de qualquer admiração.
Um ser na lama, no fundo do túnel, afundando cada vez mais...
Mas ainda assim, um ser que ama.
O amor é como uma vida. Quando despedaçada, as feridas cobrem todo o corpo e causam sensações terríveis. Aquela típica dor que você pensa que será permanente. Mas o ser humano tem uma capacidade incrível de se regenerar. Mais do que isso, ele consegue a proeza de ressurgir ávido por recuperação e pronto pra continuar rumando.
Junto ou separado? Não se sabe...
O que se sabe, contudo, é que o ser, por ter plena consciência de tudo isso, por aceitar seu destino e seu vazio, sua situação periclitante atual, já se torna digno do tão esperado "segundo olhar" que as pessoas podem ofertar. A despeito de todo alarde comercial envolvido, o Natal é sim, na sua essência, um período de milagres. Milagres no coração.
O famigerado ser que está na lama acredita piamente nisso. Mais ainda: ele confia nesse fiapo de esperança pra se salvar. Ele tá na lanterna dos afogados, sem saber onde ir, mas sinalizando que precisa ser salvo. Salvo da bolha. Salvo como todo ser humano de potencial não óbvio merece ser. Salvo como todos aqueles que não no último lugar do podium precisam pra progredir.
Salvo porque ainda ama. Ainda quer e vai conseguir...
Há a possibilidade dele não conseguir mais ser inteiramente feliz. Não está em depressão. Só é custoso acordar. Ele abre os olhos, senta na cama, reza, chora, respira e se levanta.
Parece que é algum tipo de defesa do corpo dele pra não enlouquecer de dor. O dia segue com pequenas "armadilhas": um livro que foi presente de aniversário de um lado, o DVD de uma série que acompanharam juntos de outro. Toca então as lembranças, essas sim as mais doídas de todas. Apertam mais porque sabe que tudo isso foi fruto de sua fraqueza. Sim, a culpa foi sua. A culpa confessa faz com que todo seu dia prossiga aéreo, reflexivo. É tão difícil tomar decisões como o que comer, por exemplo. Ele tentara estudar, ver televisão, não fazer nada. Tudo o remetia ao acontecido. E a culpa acompanhando pra onde quer que fosse. A culpa produz a vergonha e, consequentemente, a vontade de desistir de tudo. De ir até a circunstâncias extremas - nesse ponto começa a entender as pessoas que cometem loucuras como suicídio, por conta do amor.
Ele está sangrando. Não quer se comparar com a outra dor, mas também está. A pulsão de vida pode nunca mais ser como a de antes, ele tem a certeza de que, como uma pessoa amputada, vai ter que conviver com a dor pra sempre se não houver o recomeço.
Clama, então, por ele...

terça-feira, 30 de novembro de 2010

PARCEIRA XVIII - Kate Bush



A parceira da vez é a cuja atividade é a mais antiga dentre as minhas!
Kate Bush veio da Inglaterra e começou sua carreira na década de 70 com muita dificuldade, só explodindo em 1978 com a clássica "Wuthering Heighs" (Morro dos ventos uivantes, inspirada no livro da escritora Emily Bronte). Foi justamente com essa canção que a conheci - e por ironia da vida de TH, sua música mais famosa é a minha preferida (logo eu que sou eternamente fã de sucessos menos estrondantes...).
Não, ela não é uma "one hit wonder". Ela teve alguns clássicos lançados na década de 80, dentre eles o megahit Babhooshka, cujo clipe me remete a uma "She-Ra morena"!
Porém, nunca fui profundo conhecedor da carreira de Kate. Para mim ela era uma cantora bacana, totalmente performática e olhuda (a maneira com a qual arregala os olhos nos videoclipes é hilária). Faltava o empurrãozinho final pra que a moça se tornasse uma "parceira com louvor" de TH e este veio, quando comprei um show dela em DVD no ano passado.
Pronto: tacou logo em seguida querer conhecer seus discos, sua biografia e houve uma sintonia instantânea!
O bacana é perceber que a moça, apesar de estar no ostracismo, lança discos contemporâneos até agora (quer dizer, o último foi na década de 2000. Mas só em saber que não teve destino trágico ou carreira abreviada por morte já fico satisfeito!:)





And if I only could,
I'd make a deal with God,
And I'd get him to swap our places,
Be running up that road,
Be running up that hill,
Be running up that building.
If I only could, oh...

You don't want to hurt me,
But see how deep the bullet lies.
Unaware I'm tearing you asunder.
Ooh, there is thunder in our hearts.


1987 - KATE BUSH - Running Up That Hill


TH - Fechamento de mês!

segunda-feira, 29 de novembro de 2010

TH NEWS FLASHES XXXI - Às boas com as frustrações!


Esquecer um aniversário pra mim é um crime de proporções dantescas!
Nasci assim. Sempre foi assim comigo. Ainda mais depois de contagens regressivas, cogitações, planejamentos...
E quando acontece o oposto, eu fico revoltado. Triste. Machucado, chateado e tudo o mais.
Ao fazer isso, muitas vezes, surgem sentimentos de decepção, de desânimo e até mesmo de frustração ao percebermos que, das coisas que planejamos, nem tudo conseguimos atingir.
Isso se estende também ao fazermos metas, planos para o ano que se inicia e, na maioria das vezes, conseguimos pouquíssimo. Volta e meia ficamos nos perguntando se devemos mesmo traçar metas e planos para o próximo ano.
E a culpa é de quem? Minha mesmo.
Não é de hoje que eu vivo insistindo pra mim mesmo que eu não posso esperar que o mundo me dê as respostas desejadas pois nada acontece assim. Mas minha natureza é teimosa: ela cria expectativa, secretamente fica desejando com todas as suas forças que as coisas cheguem do jeito que esperamos. Piscianos são assim - não vou lamentar meu modo de ser pois nasci com isso e por mais que lute pra mudar, não vou conseguir.
Mimo? Futilidade? Acho que o caminho é bem mais árduo que isso aí. Seria o mesmo que pedir pruma pessoa de gênio forte que se contenha e ache tudo lindo quando contrariada. Quando se lida com natureza humana, meus caros, o buraco é bem mais embaixo.
Se mudar não é possível, há outras alternativas pro bom convívio? Creio que sim. Contrariando toda torcida opositora, nós somos bem mais flexíveis e abertos ao amadurecimento e aprendemos sim com nossos erros. Mais que isso: conseguimos nos situar em meio às nossas frustrações e atribui-las um peso bem menor em prol da evolução como ser humano.
Entendo hoje, mais do que tudo, que temos uma capacidade inacreditável de superar nossas expectativas frustradas. Nunca vamos conseguir alguém que atenda nossos apelos mínimos 100%, as pessoas são diferentes e têm entre si interesses distintos. Temos que conviver com isso. Há pontos cruciais, claro, mas até neles precisamos manter o equilbrio e não deixar as emoções interceptarem na lógica sem graça da razão...
Saldo de tudo isso: machucado curado, cabeça erguida, abertura ao diálogo e reação amena quando a contrariedade vier. Decisão de continuar também traçando planos e criando expectativas pois é necessário que tenhamos uma direção a seguir - na vida amorosa, profissional e todas mais, mas nossas metas e planos não podem ser rígidos: precisam ter flexibilidade, pois dificilmente as coisas acontecem no momento exato da nossa vontade, do jeito exato que planejamos; por isso, temos que estar sempre prontos para revê-los e refazê-los.
O último tópico do saldo: obter, consequentemente, a maturidade tão almejada...

Quem tiver interesse nos avanços obtidos, que fique e confira!


TH - ;)

domingo, 28 de novembro de 2010

POR QUE NÃO REGISTRAR?



se e´ la vita che dai
a chi ti chiede aiuto
se il pensiero che hai
e´ gia´ concreto in me
la preghiera che fai
è il credo che ho cercato
un sapore che ormai io non baciavo piu´

e mi abbandono a te
la mia pace e´ stabile
ed abbandono tutti i miei se

you´ll always be a part of me
resta qui
nel vento che ha soffiato
you´ll always be inside of me
resta qui per un po´?

se il rispetto che dai
è darti senza fiato
se la scelta che fai
è una carezza in piu´
se è nel tempo che hai
il tuo vero alleato
un sentiero che ormai
io non passavo piu´

io mi abbandono a te
a una pace affabile
ed abbandono tutti i miei se

you´ll aways be a part of me
resta qui
nel posto che hai trovato
you´ll always be inside of me
resta qui per un po´?

e mi abbandono a te
a una pace immobile
poi ti abbandoni su di me

you´ll always be a part of me
resto qui
nel vento che hai portato
you´ll always be inside of me
resta qui per un po´

you´ll always be a part of me
resto qui
nel posto che ho cercato
you´ll always be inside of me
resto qui per un po´
resta qui per un po´

...you´ll always be a part of me...

2004 - LAURA PAUSINI - Mi Abbandono a Te


TH - 2 anos! *.* :´

sexta-feira, 26 de novembro de 2010