domingo, 30 de agosto de 2009

O JOGO DO CONTENTE!

Mês de Agosto terminando e eu não escrevi quase nada...
Pelo menos comparado ao que eu sempre escrevi, porque comparando a outros blogues que tem por aí, com atualizações quase anuais, saio no lucro.
Mas nada de comparações bloguísticas...
Vamos à realidade: eu tive uma crise criativa brava aqui, aliada a meu mau humor por problemas pessoais...a mistura foi indigesta...
Deixei as músicas de lado esse mês, escrevi tentativas pseudo-jornalísticas...e não me dei por satisfeito com nada...
Indo mal...vida e blog!
Gosto de pensar que foi esse que é o dito mês do desgosto...
Gosto de procurar desculpas, explicações...ainda sem certeza delas.
Mas também gosto de pensar que mês que vem tudo vai mudar. determinação é meu trunfo! Pensamentos bons também deveriam ser, mas quem sabe eu não o pratique habitualmente?
Que tal uma roupagem nova aqui pra entusiasmar? Já falei com meu querido webdesgner, e recebi uma deixa boa pra me testar: "porque você mesmo não tenta dar um novo design com sua cara ao blog?". Não sei se seria capaz, tudo o que tento criar esteticamente quase nunca se harmoniza, mas não custa nada tentar, e com relação a isso, ninguém pode me crucificar: quando eu me empolgo, eu VOU!
Vamos pra frente que atrás vem gente.
Vamos caminhar.
Vamos seguir a marcha do tempo, deixando ele agir, mas não sozinho: vamos lhe dar um empurrãozinho básico e deixarmos a inércia de lado.
Passei, ou melhor, perdi muito tempo da minha vida pensando, fazendo o jogo do "será que será" e pouco fiz diante de tanto que precisei...
E em tempos pretéritos eu nunca diria a frase que agora estufo o peito e brado: estou comigo e não abro!
É o jogo do contente, do positivo, do entusasta...um auto-desafio que me proponho a partir de...Setembro!


TH - PosiTHividade

domingo, 23 de agosto de 2009

MUDANÇAS NO (DO) AMOR

Mesmo sendo este um dos blogs menos visitados (ou pouco comentados), os mais atentos devem ter notado sua falta de atualizações. Explica-se: emendei férias com falta de computador, o que causou um "desenfreamento". Aos poucos tô voltando.
Música, apesar de sempre ter sido o carro-chefe (minha vida não teria sentido se não fosse sublinhada por canções, melodias e composições das mais variadas espécies) não será o único assunto. Quero dar ênfase também a notícias do cotidiano, política, DVDS, Tvs, cinema, literatura e outras manifestações artísticas. E, claro, continuar pincelando acontecimentos da minha vida pessoal, como já se começa a fazer agora.
Desde pequeno sempre vivenciei uma relação de admiração muito forte com o amor. Gostava muito de ler histórias ou ver cenas na TV onde se falava nesse sentimento - estranho a um simples garotinho. Só depois de um pouco mais crescido eu entendi que ele possui desdobramentos. EU amava meus pais, a mana, meus avós de uma forma diferente. Não deixa de ser amor também. O amor que eu sentia pelas minhas coisas, meus escritos, meus objetos, era amor por bens materiais da mesma forma. E, claro, amor entre namorados, talvez a expressão mais conhecida do sentimento.
Na minha vida, o amor de namoro apareceu poucas vezes. Note-se: não quero dizer que não tive muitos namoros, tive vários, mas amor de verdade eu tenho convicção: só poucas manifestações reais. Mas se há algo do qual eu possa me orgulhar é não ter nunca sentido medo dele. Já atirei no escuro. Tomei porres de amor. Apostei. Perdi. Levantei. Amei novamente. Tive uma nova dose do danado, alimentei-me mais uma vez. Saí ferido. Saí realizado...Não amei. Amei novamente. Enfim, eu nunca temi cair de cabeça em cada relação, e feliz pela momentânea falta de bom senso. Bom senso não é mesmo a palavra mais adequada pra caminhar junto ao amor.
Eu estou amando. Bastaria dizer isso, mas quando a gente fala do amor, dá vontade de falar um montão de coisas. Ainda assim, sempre acharemos insuficiente, por isso não deve ser uma sensação limitada ou definida. Amar é sentir aquela felicidade absurda, grande, sem fim, algo próximo da dimensão dos oceanos. Longínquo, largo, infinito...
Pela primeira vez na vida eu percebo que o amor divide. Tudo o que penso - até planejamentos futuros, são vertidos para dois. Sonhos a dois. Emoções a dois. Vida a dois. Uma vontade infinita de dormir sempre junto, acordar bajulando, adulando, fazer carinho. De suportar as dores do amor. Eu sei que ele dói e já estou escolado em tudo o que machuca referente a ele, e, quem me conhece, sabe que eu tenho uma certa admiração também pelo melancólico...e se cura dor de amor com muito mais amor! Eu tô verdadeiramente feliz e querendo investir mais profundamente nesse sentimento, porque chego à conclusão: entregar-se a ele é o que realmente vale, nessa vida. Tudo bem...nem todos estão preparados pra vivê-lo como eu vivo, mas ainda assim, como grande entusiasta e anti-pessimismo, reitero: o amor opera milagres. Já vi de tudo nessa vida, mas as coisas mais intensas que assisti as pessoas fazerem foi com muito amor envolvido!
Sempre ocorrem mudanças com o amor, principalmente àqueles que tem uma rotina sem novidades, ou que passaram a vida inteira focando apenas em determinado segmento, tal como no lado profissional. Parece que o amor vai se modificando à medida que o tempo vai passando, quando na verdade o que acontece é que a maneira de se expressar, e viver esse amor é que vai mudando, e é preciso estar preparado para tais mudanças, a fim de evitar certas reações traumáticas, que inclusive podem terminar com o relacionamento, embora os parceiros ainda se amem.
Percorrer a longa estrada que me espera. Aceitar a mudança nas tamanhas proporções que minha vida tomou. Sempre pensando no amor ao meu lado por que eu tenho certeza: ele foi o grande responsável por elas! E saber lidar com ele sempre será minha meta!
Tô feliz. Não me deixem abandonar esse momento...ele é único.
Venham mudanças. Estou com o amor, juntinho, pra encará-las!

Eu escuto fora
Com o ouvido de dentro
Eu me alimento
Do meu silêncio
E canto
Porque sinto um encanto
Sinto e canto...

Moska


TH - MeTHamorfose...

segunda-feira, 17 de agosto de 2009

SACRILÉGIO DIVINO E GUERRA BESTA


Quem acompanhou os noticiários, jornais e publicações da semana passada notou o que se pode chamar de jornalismo barato. E a principal protagonista desses lamentáveis "furos" foi a própria Rede Record.
Um breve retrospecto: explodiram uma infinidade de denúncias cheias contra a Igreja Universal, o bispo Edir Macedo e seus inúmeros fiéis. Eu confesso que fiquei chocado: gente que vendeu sua própria casa ou que arrecadou todas as economias, até o que não podia, porque eram orientadas por seus pastores de que "quanto maior seu dinheiro, maior sua fé". Uma fé cega, um sacrilégio divino e um aproveitamento safado do sentimento das pessoas, que colocam o sentimento que depositam em Deus à frente da própria sanidade e bom senso. E junto a pessoas que se aproveitam disso!
Então as emissoras têm trocado ataques desde quarta-feira, quando a Record resolveu responder às acusações do dia anterior, por ter considerado que a concorrente deu destaque excessivo ao fato da Justiça paulista ter acatado a denúncia por formação de quadrilha e lavagem de dinheiro. Os acusados usariam as doações dos fiéis para benefício próprio.
Ou seja, com a explosão das denúncias, ao invés da emissora Record procurar se defender, desmentir, preferiu contra-atacar sua principal rival, Rede Globo, que, segundo notícias de seu jornalismo de quinta, todos os fatos argumentados partiram de um promotor que estava sendo investigado por supostamente favorecer a Globo. E taca agora se voltar contra os defeitos dos globais, que nunca foram santos, mas não deveriam vir à tona num momento como esse, por não ter a ver com a questão.
Bom. Não sou evangélico e se disser que não tenho nada contra, estaria mentindo. Todos são livres pra eleger suas religiões, construir suas crenças, no entando o que me obsta perante os evangélicos é o fato deles quererem "puxar" a pulso todos para debaixo de suas asas (ou pomba branca, símbolo da Universal). Sei que estou generalizando, nem todos agem dessa maneira, logo minha crítica é direcionada apenas ao que conheço e vivenciei, por ter tido muito contato com protestantes. E confesso que a explosão de denúncias contra Edir Macedo - do qual nunca fui afeito, veio ratificar tudo o que sentia pela Igreja Universal. Lamento que o Jornalismo - a profissão que sempre quis exercer tenha chegado a níveis tão rasos por conta dessa guerra besta de emissoras. E cabe ao telespectador agora escolher em quem crer...

P.s.: Em grupos de discussões no qual participo, uma grande questão veio à tona: seria o momento ideal para que a Globo reprisasse a GRANDE minissérie DecadÊncia, de Dias Gomes, exibida em 1995, com Edson Celulari encabeçando o elenco com seu Mariel, pastor evangélico que ludibriava os fiéis. Além da temática religiosa, oportunamente estamos vivendo um período de derrocata política em nosso país que também era mostrado na série. Dupla oportunidade de reexibição (ou pelo menos, de lançamento da minissérie em DVD).


TH - Botando lenha na fogueira!

quarta-feira, 12 de agosto de 2009

REGRESSANDO!


Depois de um longevo período de desvirtualização, eis que ressujo das cinzas e adentro novamente no infinito mar que é a internet!
Não vou dizer que não senti falta, no entanto, me desconectar foi um grande exercício pessoal válido! Percebi o quanto demando horas e mais horas sorvendo um mundo inteiro exposto por essas luzinhas coloridas e às vezes esqueço até de ter tempo pras minhas coisas.
Apesar da correria do dia a dia depois dé voltar da minha viagem a São Paulo de férias, normalmente também tinha horas de ócio, e ao invés de fazer o que habitualmente fazia - navegar na net - consegui assistir vários DVDS que estavam encalhados aqui em casa; comprei outros, vi filmes. Andei pela orla, caminhei num campinho daqui do bairro - algo que fazia desde pequeno e há muito não praticava. Saí com minha família, utilizei mais o telefone - aparelho que foi sumariamente relegado a recados rápidos, ante minha nova política de me comunicar por MSN até com pessoas que moram na minha cidade. Enfim...não nego: a falta de computador me fez bem!
Aprendi a não ser mais tão dependente dele. Surpreendi-me até a visitar bibliotecas públicas, procurar por sebos, e não apenas tascar no google pra achar o que tô precisando, e me desesperar por não conseguir fazer isso.
Entrei pouquíssimo na net. Fui muito esporadicamente a Lan Houses. Aprendi a curtir meu dia sem o acesso cybernético e não ficar agoniado com isso!
Agora que estou de volta, a tentativa é continuar não tão fixado - apenas utilizá-lo para conversar com os queridos que moram distantes e trabalhar nas minhas causas. Reacompanhar os grupos de discussão o qual participo (e estimo que nem sentiram minha falta...rs). Uma sutileza aqui, outra acolá.
Visitar blogues amigos...sempre é bacana passear por outros mundinhos tão pessoais como este.
E, claro...voltar a falar com my love via Skype, afinal quando se vive em outro estado, ligações interestaduais ficam caras...mas a felicidade é notar que é por pouquíssimo tempo! =]

No mais:
BOAS VINDAS NOVAMENTE PARA MIM!!


TH